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gabriela flores
Assessores do governador Teotônio Vilela Filho negaram que ele (Téo) tenha determinado tratamento especial ou diferenciado para a autuação feita por oficiais do 1º Batalhão da Polícia Militar, do empresário Leonardo Pernam Tenório, na noite desta sexta-feira (24).
“O empresário autuado não é primo e não possui nenhum parentesco com o governador”, destacou a assessoria de Vilela.
O secretário de comunicação do governo, Rui França, disse ao CadaMinuto que as informações veiculadas em outros veículos de comunicação que afirmam que ele (França) teria ido à Central de Polícia (CP) acompanhar o depoimento do empresário “são mentirosas".
"Nunca estive na CP para acompanhar depoimento de ninguém. Estive lá para registrar um Boletim do Ocorrência porque perdi uma bolsa com documentos e pertences pessoais. Isso está registrado”, destacou o secretário.
Quanto ao suposto pedido de Vilela para que houvesse “regalias”, Rui França afirmou veementemente que “o governador jamais pediria uma coisa dessas. É uma tremenda inverdade. Desde a implantação da Lei Seca está bem claro que qualquer pessoa que seja autuada por embriaguês deverá cumprir as determinações da Lei”, reforçou Rui França.
O secretário disse ainda que processará um veículo de comunicação e um jornalista que afirmaram que ele tinha ido a delegacia para interceder pelo empresário.
"Tenho testemunhas e o BO do que aconteceu comigo, quando sai da delegacia vi a movimentação e sai, dizer que tive qualquer participação ou que tentei interferir de alguma forma é um absurdo" explicou ele.
O caso
Na noite desta sexta-feira(24)o empresário foi abordado por oficiais do 1° Batalhão da Polícia Militar. Com sintomas de embriaguez, Leonardo Tenório, que estava dirigindo um veículo de marca Land Roover, se negou a fazer o teste do bafômetro e por isso foi conduzido à Central de Polícia para que fosse efetuado o registro.
Foi divulgado na imprensa que dois secretários, o de comunicação, Rui França e o do Gabinete Civil, Alvaro Machado estiveram na delegacia para acompanhar o caso. O Cadaminuto tentou contato com o secretário Alvaro Machado mas não obteve sucesso.