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24/05/2013 22:04:40

Adeal e Vigilância Sanitária interditam matadouro clandestino em Rio Largo


Adeal e Vigilância Sanitária interditam matadouro clandestino em Rio Largo
Matadouro clandestino é fechado em Rio Largo

G1-al //

tv gazeta

 

Após denúncias de moradores do município de Rio Largo, fiscais da vigilância sanitária e da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoasx (Adeal) interditaram , nesta sexta-feira (24), um abatedouro que funcionava do forma clandestina na cidade.

Do lado de fora de local, já é possível perceber que o lugar é inadequado para o abate de animais. Já na entrada, vemos cabeças de porco penduradas em ganchos enferrujados, presos ao teto cheio de teias de aranha. O trabalho é feito entre entulhos.

O lugar é uma sujeira só. Cachorros circulam livremente e se alimentam dos restos do abate. O dono do matadouro chegou a ser flagrado cortando pedaços de um porco sem luvas e nenhum equipamento de proteção. “A situação é surreal. O local não possui as mínimas condições sanitárias para produção de alimento para seres humanos”, relata o fiscal da Adeal, André Moura.

Os animais são cortados em uma mesa improvisada, cheia de mosca e sem nenhuma condição de higiene. O sangue vai para o chão, onde funcionários pisam descalços e segue para um riacho que deságua no rio Mundaú.

 

As vísceras são lavadas em um tanque cheio de lodo e depois cozidas em latões velhos, impróprios para cozinhar qualquer alimento. O problema começa na criação. dos animais, que ficam em um lugar extremamente sujo, cheio de lama e lixo, e se alimentando dos detritos.Uma verdadeira lavagem.

Ao lado da comida dos porcos, ficam os tanques com o couro dos animais abatidos. Mergulhados numa espécie de molho, com tapurus e larvas de moscas. Alguns animais que aguardam o abate se banham na lama, que parece se misturar ao esgoto. Com tantas irregularidades, o matadouro clandestino foi interditado.

 

Os funcionários e o proprietário foram detidos. O dono concorda que o lugar não é adequado, mas ignora os riscos. “Vendo e como da carne que abatemos daqui. Faço isso porque preciso trabalhar e matar a fome”, diz José Maria, dono do local.

Os animais chegam no local com a certeza de morrer, mas, devido as péssimas condições, oferecem riscos aos consumidores. “As carne que saem desse matadouro tem grandes chances de adoecer quem consome, e até matar”, completa o fiscal André Moura.

Os fiscais visitaram também um outro matadouro em Rio Largo. Lá encontraram pedaços de carnes expostos, pendurados em grades de madeira, sem refrigeração. O local também foi interditado e o dono também foi encaminhado para prestar esclarecimentos na delegacia da Polícia Civil.



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