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ricardo mota
Vou atualizando, a pedido dos leitores, as informações sobre a caótica situação do Grupo João Lyra.
Segundo uma fonte muito próxima ao deputado-empresário, sempre imprevisível, as negociações com Bob Lyra estão em compasso de espera – literalmente.
O problema é que Bob Lyra se encontra nos Estados Unidos da América, onde também tem negócios, só devendo retornar ao Brasil no final desta semana.
O que já se decidiu (lembrando que nada é definitivo quando se trata do mencionado personagem):
- As cinco usinas de JL, duas em Minas Gerais e três em Alagoas, serão arrendadas.
- O prazo de arrendamento previsto é de doze anos.
Os entraves: o empresário-deputado estaria tentando manter alguns dos atuais administradores das usinas em negociação no comando das unidades, o que não é aceito por Bob Lyra.
O levantamento do passivo, inclusive trabalhista, já foi concluído, sendo a base apresentada pelo sobrinho de JL para o andamento da negociação.
E na Justiça…
O desembargador José Carlos Maltas, presidente do TJ e relator das matérias que tratam da falência do Grupo JL, está em férias, retornando já no início do próximo mês.
O que ele me disse?
Que na primeira sessão depois de sua volta ao trabalho vai colocar a matéria para apreciação do pleno.
Mesmo os desembargadores mais tolerantes com o problema já se mostram dispostos a decidir por uma solução que seja menos prejudicial aos funcionários e credores.
O desespero é grande.