alagoasnanet //
ascom pc
Rondinele Monterio, que é filho da ex-prefeita de Monteirópolis Leonor Monteiro, e já responde por homicídio, foi preso por embriaguez ao volante e ainda teria resistido à prisão e desacatado e ameaçado os militares.
De acordo com informações do 7º Batalhão de Polícia Militar, lotado em Santana do Ipanema, uma guarnição do Pelotão de Operações Especiais (Pelopres) foi deslocada até aquele município sertanejo, a fim de verificar a denúncia de que um homem estaria dirigindo, de forma perigosa, uma motocicleta Honda Falcon, de cor preta, durante uma festa popular no Povoado Sobradinho.
Constatada a denúncia, e feito a abordagem, os militares deram voz de prisão a Rondinele Melo Monteiro, 35 anos, que, inconformado, resistiu à prisão e ameaçou os policiais. Como base da prisão, além da ameaça aos militares, a PM realizou o exame de bafômetro. O resultado foi de 1,21 g por litro. Na ocasião, o acusado disse que era usuário de cocaína.
Rondineli foi encaminhado à 3ª Delegacia Regional de Batalha, onde foi lavrado o flagrante, e encontra-se detido à disposição da Justiça. O acusado, que já responde por homicídio, poderá responder também pelo crime de trânsito, cuja pena é de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de obter a permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor.
Antecedentes
Rondinele já é bastante conhecido na região por prática de direção perigosa. Em 29 de maio de 2011, durante um “treino” no Campo de Pouso de Santana do Ipanema, um veículo Hilux capotou, vitimando Robson de Sousa Silva, de 32 anos. Naquele momento o condutor do veículo era Rondinele Monteiro.
Pouco mais de duas semanas após o acidente que resultou na morte de Robson Souza durante o delegado Rodrigo Cavalcante decidiu pelo indiciamento de Rondinelli Monteiro, que estava. Segundo o delegado Rondineli realiva manobra perigosa.
“Rondinelli foi indiciado por homicídio doloso, porque quando ele pegou no volante para fazer a manobra de cavalo de pau, assumiu o risco de provocar a morte de alguém, como aconteceu. Isso caracteriza dolo eventual”, afirmou o delegado.
Na época o delegado responsável pelo inquérito achou por bem não pedir a prisão preventiva do acusado, mesmo ele respondendo a outros dois processos por homicídio.