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Cidade
06/04/2013 11:42:50

Poluição sonora e apatia do governo para com a seca é a mais recente versão do Grito dos Excluidos em União dos Palmares


Poluição sonora e apatia do governo para com a seca é a mais recente versão do Grito dos Excluidos em União dos Palmares
Ilustração Google

Mesmo com a determinação do Juiz da 1ª Vara de Justiça Dr. Ygor Vieira de Figueiredo (em recente encontro com o comando e a tropa do 2º BPM) de que os carros de som utilizados abusivamente teriam de ser recolhidos e os proprietários notificados além da colocação do Ministério Público de União dos Palmares de que tão logo a SMTT funcionasse e pudesse identificar os proprietários dos veículos promotores da poluição sonora seriam tomadas providências, a comunidade continua assistindo inescrupulosos, bêbados e alguns até drogados desobedecendo a Lei do Silêncio e invadindo a privacidade e o sossego das pessoas.

Os exemplos são vistos diariamente através dos carros adaptados para publicidade volante que circulam na cidade sendo que a maior parte deles a serviço de proprietários de lojas e supermercados que não respeitam repartições, consultórios médicos, hospitais, casas de saúde e muito menos o sossego publico, já que utilizam volumes altos provocando som estridente, cujo ruído adentra aos lares impedindo até que os contribuintes conversem ao telefone, ouçam rádio ou TV e incomodam pessoas idosas e enfermas que ingerem remédios controlados ou que necessitam repousar como é o caso das crianças.

Os abusos também são registrados diariamente graças a exibições acintosas nas praças e bares da cidade onde pessoas estacionam seus veículos inclusive em cima do passeio, bebem e alguns até esboçam alguns passos de dança irreverentes ao som de suas preferências, o que obriga a quem circula ou mora próximo assistir e ouvir compulsoriamente atos e as musicas de suas preferências. Fatos desta natureza já ocasionaram crime de morte na cidade.

A Lei do Silêncio, segundo um e-mail chegado a redação deste noticioso não é aplicada somente após as 22:00 horas, mas 24 horas por dia desde que o equipamento que produza som possa ser ouvido pelos vizinhos ou transeuntes. As autoridades parece até que estão em férias coletivas, e são os únicos que não são sensíveis ao problema que aflige a comunidade, que teme represálias se denunciar o abuso embora os telefones 3281-2555 (2º BPM) e 3281-2500 (11ª DRP) estejam autorizados a receber reclamações e prometam sigilo relativo a identidade do denunciante.

Finalmente, o som usado até no interior das lojas que anunciam em volume estridente seus produtos incomodando os vizinhos e em alguns casos, até o dialogo entre cliente e comprador, e os sons domiciliares. Estes, em sua maior parte são os que mais são reprimidos porque geralmente os infratores se tratam de pessoas pobres, residentes na periferia, a exceção dos locais mais afastados a exemplo da Fazenda Frios que pelo fato de ser considerada zona rural tem se tornado nos últimos tempos um refugio para ricaços irreverentes promover suas festas inclusive com a presença de menores e o uso de drogas, protegidos por altos muros e portões elétricos, por conseqüência, em ambientes fechados e que acham que podem tudo, inclusive perturbar o sossego alheio.

Este é apenas um pequeno exemplo do abuso a que está submetido o povo de União dos Palmares, como se não bastasse a pouca ou quase nenhuma assistência do governo do estado relacionado ao município que não dispõe de IC, IML, Guarnição do Corpo de Bombeiros, as viaturas da SAMU estão sucateadas e só têm ordem de circular no município, a falta de contingente das policias militar e civil (esta totalmente desaparelhada cuja carceragem lembra um calabouço dos tempo medievais e a inexistência de acesso aos cadeirantes) e do sucateamento das órgãos públicos estaduais como um todo. O agravamento da seca sem que até agora não tido sido tomada nenhuma providencia por parte dos governos do estado e federal carimba, exemplifica e dá autenticidade as denuncias expostas nesta matéria.

Apaticos a situação também circulam na cidade os carrinhos de som movidos a tração humana, os veículos difusores de publicidade já citados cuja maior parte dos condutores não têm habilitação (80% deles inclusive menores sem a devida orientação para respeitar a Lei e alguns até valentes quando recebem reclamações), e do interesse econômico em utilizar o artifício para anunciar seus produtos mais baratos, mesmo indo de encontro aos princípios de respeito ao direito dos outros estabelecidos em Lei. Diante destes fatos que são a expressão da verdade, a população aguarda providências das autoridades para pôr fim na mais recente versão do GRITO DOS EXLUIDOS DE UNIÃO DOS PALMARES.

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