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petronio viana e ana paula omena
O ex-segurança Genival Mendes da Silva, conhecido como “Pezão”, de 36 anos, foi executado a tiros no início da tarde desta sexta-feira (5), na avenida Senador Rui Palmeira, no bairro do Vergel do Lago, nas margens da lagoa Mundaú. No momento do crime, Genival, que morava na rua Cabo Reis, na Ponta Grossa, montava uma tenda de churrasco em frente a uma barraca de bebidas.
Segundo testemunhas, três homens se aproximaram a pé e abriram fogo contra a vítima, fugindo em seguida. Integrantes do 1º Batalhão da Polícia Militar identificaram, de forma preliminar, pelo menos dois tiros na cabeça de Genival, além de lesões nas duas pernas supostamente geradas na tentativa da vítima de fugir dos criminosos.
Genival tinha quatro filhos e vivia há dois anos com outra mulher, que não era a mãe das crianças. No local do crime, uma das filhas de Genival atribuiu o crime ao relacionamento atual do pai. Referindo-se à mulher com palavras de baixo calão, a garota afirmou aos policiais que a companheira seria a responsável pela morte de Genival.
Outra filha do ex-segurança disse à reportagem do Tribuna Hoje que “é nisso que dá se envolver com mulher casada”, insinuando que o crime pode ter sido cometido por causa de um relacionamento anterior da atual companheira de Genival.
A ex-esposa de Genival, mãe dos filhos do ex-segurança, disse ter vivido 11 anos com ele e que a vítima sempre tinha sido “uma pessoa tranquila”.
Os militares do 1º BPM isolaram o local do crime até a chegada das equipes do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal. Agentes da Delegacia de homicídios e da Força Nacional de Polícia Judiciária, responsáveis pelas investigações, os levantamentos preliminares na área. O corpo foi recolhido ao IML.