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lara laje - câmara
O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional aprovou nesta segunda-feira (1º) o envio, ao deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP), de moção de apoio à proposta de federalização de crimes cometidos contra jornalistas. Protógenes é o autor da proposta (Projeto de Lei 1078/11).
O projeto permite à Polícia Federal participar de inquéritos de crimes contra a atividade jornalística quando houver omissão ou ineficiência das esferas competentes nos estados e municípios, caracterizada após 90 dias de investigações. O conselho vai sugerir ao Delegado Protógenes a ampliação da abrangência do projeto para incluir outros profissionais envolvidos na produção jornalística, como blogueiros e radialistas.
Lei de TV por assinatura
O conselho
também aprovou o envio de sugestões à Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) relativas ao regulamento da nova lei de TV por assinatura (Lei 12.485/11).
A Lei 12.485/11 estabelece que o conselho tem 30 dias para apresentar parecer sobre a minuta de norma formulada pela agência. Os conselheiros, no entanto, querem inverter a ordem: “A publicação da regulamentação da Anatel deveria ser precedida do parecer do Conselho de Comunicação Social”, salienta o documento.
Outra sugestão enviada à Anatel foi
retirar do regulamento o dispositivo que proíbe as TVs por assinatura de
contratar programação gerada no exterior por meio de empresa não localizada no
Brasil. Segundo o parecer do conselho, o dispositivo é ilegal, ferindo a Lei
12.485/11.
Órgão auxiliar
Criado pela
Constituição de 1988, o Conselho de Comunicação Social não tem poder normativo,
mas funciona como órgão auxiliar do Congresso Nacional na elaboração de estudos,
pareceres e recomendações sobre assuntos relacionados à comunicação e à
liberdade de expressão.