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bleine oliveira
Três dos principais abrigos existentes em Maceió são diferentes entre si, até em função de seus mantenedores, mas têm em comum a necessidade de ajuda. A Casa do Pobre, no bairro do Vergel, mantida pela Arquidiocese, passou por profunda reforma, assemelhando-se atualmente a um hotel estrelado. O Lar São Francisco, na Serraria, vinculado à Federação Espírita de Alagoas, luta bastante para superar as dificuldades, mas consegue assegurar condições adequadas aos idosos que abriga.
A situação mais difícil é do Lar Santo Antônio de Pádua, no Village Campestre, que abriga de idosos abandonados a moradores de rua. Suas instalações são precárias, o espaço é pouco para tanta gente, mas todos os que chegam são acolhidos. As diferenças entre eles são claras, mas a necessidade de ajuda une os três num apelo: que a sociedade faça doações.
As carências maiores são de material de limpeza, medicamentos, fraldas geriátricas, colchões, lençóis e alimentos (massa para mingau ou papa, açúcar, café, adoçante, biscoito, etc). “Não sei o que houve que as doações sumiram”, constata Maria José Melo, a “Bete”, diretora do Lar Francisco de Assis.