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Justiça
21/03/2013 16:49:24

Justiça revoga prisão preventiva do ex-prefeito de Maragogi


Justiça revoga prisão preventiva do ex-prefeito de Maragogi
Marcos Madeira tem prisão revogada

gazetaweb //

thiago viana

 

O desembargador Edvaldo Bandeira Rios, integrante da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas, revogou a prisão preventiva do ex-prefeito de Maragogi, Marcos José Dias Viana, mais conhecido como Marcos Madeira. A decisão neste processo, prolatada nesta quinta-feira (21), já pode se consultada no site do TJ. A liminar beneficia o ex-chefe do Executivo com salvo-conduto até o julgamento final do habeas corpus.

Na prática, a medida cautelar deixa Marcos Madeira sem o risco de ser preso. A prisão dele foi decretada em 18 de dezembro do ano passado, pelo desembargador Otávio Leão Praxedes, após pedido feito pela Procuradoria-Geral de Justiça, sobretudo pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc).

O desembargador justificou que não havia mais razão para manter o decreto, já que o ex-prefeito não tinha mais acesso à prefeitura. “Quanto à manutenção pelo fundamento da garantia da ordem pública, razão assiste aos Impetrantes, vez que o paciente não é mais o chefe do Poder Executivo do Município de Maragogi, afastando a possibilidade de reiteração criminosa, assim como, não há mais como se utilizar de seu poder político e de seu prestígio pessoal em virtude do término do mandato, o que permite-me reconhecer que, solto, não mais poderá perpetrar os ilícitos aqui investigados”, argumentou Bandeira Rios.

No pedido feito ao TJ, a defesa alegava que Madeira era réu primário e possuía bons antecedentes criminais, o que não caberia o mandado de prisão. E pelo fato de estar na condição de foragido até essa semana, o desembargador entendeu que o ex-prefeito não demonstrou que “pretendia inviabilizar a ação do Estado-juiz".

Acusação

O chefe do executivo é acusado de dispensa ilegal de licitação, apropriação de bens públicos, falsidade ideológica, uso de documento falso e formação de quadrilha. Também tiveram a prisão decretada os servidores Marileide Lima, Rosineide Oliveira, Maurício Henrique Santos Silva e o integrante da Comissão Permanente de Licitação, Marcondes Antônio Dias Viana.

Em novembro, a prefeitura de Maragogi foi alvo de uma operação Gecoc que cumpriu mandados de busca e apreensão em busca de documentos que comprovariam os indícios de irregularidades em processos licitatórios envolvendo a contratação de empresas.



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