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Brasil
27/02/2013 11:01:09

Perfil de 'humorista' ataca alagoanos e pede Brasil contra o estado


Perfil de 'humorista' ataca alagoanos e pede Brasil contra o estado
Luciano Manfredini

cadaminuto //

 

Um homem chamado Luciano Manfredini, que se diz humorista e se apresenta como fã de Danilo Gentili, vem causando polêmica em seu perfil no Facebook ao desferir ataques contra Alagoas e os alagoanos, antes do Estado seus alvos eram homossexuais e a Igreja Católica.

Em postagens onde diz que Alagoas é “um ninho de monstros, bandidos, ratos e criminosos” ele pede em um comentário para tacarem uma bomba em Alagoas e no Senado, e desfere outros xingamentos contra os alagoanos.

 

“Alagoas é um ninho destas pestes, uma ratoeira, taca uma bomba naquela m... de Estado que só manda bandidos, vagabundos e calhordas do naipe de Renan e Collor para infectarem nosso país” diz Manfredini em um comentário postado por ele.

Em sua última postagem, na madrugada de hoje ele pede que o Brasil inteiro se volte contra Alagoas.

 

Manfredini, que pede que as pessoas “curtam e critiquem suas piadas” também se vangloriou de estar bloqueando alagoanos, que tentavam o adicionar para rebater as críticas , ele disse que eram seus “fãs alagoanos”. "Virei celebridade por lá".

 

Processo e preconceito

 

Os comentários de Luciano Manfredini acontecem menos de um ano após a condenação, por parte da Justiça Federal, da estudante paulista Mayara Petruso, que também postou comentários considerados racistas contra nordestinos no Twitter.

 

A estudante foi condenada, após uma ação do Ministério Público Federal, a 1 ano, 5 meses e 15 dias de reclusão por mensagem preconceituosa e de incitação à violência contra nordestinos em sua página no Twitter.

 

Em sua defesa a estudante se disse arrependida pelo que falou disse que não tinha a intenção de ofender, que não é preconceituosa e não esperava que a postagem tivesse tanta repercussão.

 

A estudante acabou abandonando o curso de direito e tendo de cumprir a pena de serviços comunitários. O MPF recorreu da pena por achar ela insuficiente.

 

A juíza Mônica Camargo rejeitou a alegação de Mayara de que sua expressão foi uma posição política.

 

– As frases da acusada vão além do que seria politicamente incorreto, recordando-se que o ‘politicamente correto’ geralmente é mencionado no que toca ao humor, hipótese de que não se cuida nesta ação penal. 

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