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Há cerca de três anos uma mãe tenta – sozinha – livrar o filho, um adolescente de 16 anos, do vicio do crack.
A dona de casa, residente no bairro do Tabuleiro, parte alta de Maceió – emocionada – relata o drama.
“Temo que ele seja morto ou mate alguém pelas drogas. Somos pobres e ele já vendeu mais da metade do que tínhamos para trocar por essa droga. Estou desesperada e não sei mais o que fazer”, desabafa a mãe.
O jovem, internado três vezes em clinicas de recuperação – mas que nunca chegou ao final do tratamento, está acorrentado dentro da humilde residência.
“Eu e meu outro filho seguramos ele e colocamos essa corrente nas pernas para proibir que ele saia de casa. Esse menino nunca deu trabalho, mas depois que começou andar com uma turma de perdidos, se entregou as drogas e não parou mais de nos envergonhar”, confirma a dona de casa.
Ela também não esconde que até antes de tomar a atitude de acorrentar o próprio filho o jovem roubava os vizinhos também para vender o que conseguia de forma ilícita e com o dinheiro comprar mais crack.