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láyra santa rosa com agências
O aplicativo Hand Talk (Mãos que falam) criado por três empreendedores alagoanos foi o escolhido na tarde desta terça-feira (05), como o melhor aplicativo móvel do mundo, através do WSA-Mobile, premiação da Organização das Nações Unidas (ONU). A solenidade aconteceu em Abu-Dahbi.
O aplicativo tem o objetivo de oferecer aos deficientes auditivos traduções simultâneas para a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), e ainda está em fase de desenvolvimento.
Criado com base em tecnologia 3D, o Hand Talk apresenta Hugo, um boneco que funcionará como interlocutor entre o app e seus usuários. Desenvolvido após estudos em linguagem corporal realizado por seus criadores, o Hugo permitirá que os deficientes auditivos selecionem as informações em texto, som e imagem que serão traduzidas para a linguagem de libras..
O projeto foi idealizado pelos alagoanos Carlos Wanderlan, Ronaldo Tenório e Thadeu Luz, que se encontram em Abu-Dahbi participando da premiação.
Depois de disputar com quase 500 projetos de várias partes do mundo e ser considerada um dos cinco melhores na categoria ‘Inclusão Social’, a Hand Talk, após apresentar-se para os jurados e convidados do WSA-MOBILE, evento organizado pela ONU, consagrou-se campeã e foi eleito o melhor aplicativo do mundo.
“Já era uma vitória poder participar desse evento, toda equipe sabe de sua importância, afinal, trata-se do ‘Oscar dos Aplicativos Móveis’. Estamos muito felizes em saber que o nosso projeto foi considerado por todos os jurados o melhor do mundo, isso nos deixa com mais ânimo para trabalhar”, diz Carlos Wanderlan, diretor de tecnologia da Hand Talk.
A ideia do Hand Talk já existe desde 2008, mas começou a se tornar realidade em 2012. O app participou do Demoday, evento de startups de Alagoas, e foi vencedor do Rio Info em 2012, tradicional salão de inovação.
O projeto agora está em seu estágio final e deve ser lançado no mercado em agosto deste ano. De acordo com um de seus criadores, o Hand Talk será gratuito e poderá ser disponibilizada em locais públicos e em outros sistemas além dos dispositivos móveis. Para isso, os alagoanos negociam com potenciais clientes, como bancos e secretarias de Educação, para que o projeto possa continuar sendo desenvolvido e aprimorado.