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regina carvalho
A Secretaria de Estado da Gestão Pública (Segesp) foi palco, na tarde desta segunda-feira (04), de mais uma reunião entre representantes de associações militares e integrantes do Governo do Estado. Porém, mais uma vez, não houve avanço na pauta de reivindicação da categoria, motivo pelo qual os militares ainda mantêm a ameaça de aquartelamento durante o carnaval.
Sem a resposta que esperavam, os policiais voltarão a se reunir em assembleia nesta terça-feira (5). “Há sim uma insatisfação”, declarou o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas, major Wellington Fragoso, após deixar o local do encontro com o Executivo.
Os militares ameaçam aquartelamento previsto ainda para esta semana, caso o governo estadual não apresente proposta que contemple a categoria, que cobra realinhamento salarial. “Informaram-nos que não conseguiram ainda sentar com o governador para lhes mostrar o impacto da nossa proposta na folha salarial. Mas já soubemos que a Secretaria de Estado Fazenda não aprovou nossa sugestão. Acharam que pedimos alto”, revelou Fragoso.
Conforme a última proposta apresentada pela categoria ao Governo do Estado para reajustar os salários, segundo major Fragoso, o impacto financeiro - na folha de pagamento da PM - ficaria em torno de R$ 7 milhões. Entretanto, não houve contraproposta até momento, de acordo com as associações militares.
Segundo o presidente da Associação dos Oficiais, o clima na assembleia não deve ser dos melhores. “A reivindicação continua e, infelizmente, não houve avanço. Com isso, quem pode vir a sofrer, mais uma vez, é a sociedade”, disse o militar, referindo-se à possibilidade de aquartelamento.