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10/01/2013 16:39:12

MPE vai investigar série de decretos de urgência no interior de Alagoas


MPE vai investigar série de decretos de urgência no interior de Alagoas
Dr. José Carlosvai investigar decretos emergenciais

Os decretos de emergência publicados pelos prefeitos que assumiram os cargos no último dia primeiro de janeiro já estão na mira do Ministério Público. O coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público, José Carlos Castro, afirmou que os promotores destas cidades vão investigar as causas que deram origem e a legalidade dos decretos de urgência, já que neles os prefeitos se autorizam a dispensar licitações e descumprir contratos firmados pela antiga gestão.

 

José Carlos Castro explicou que é preciso analisar o caso concreto de cada município, já que o decreto somente pode ser publicado em caso de extrema urgência. Não pode ser uma fórmula mágica a ser adotada por todos os prefeitos que assumiram o cargo e encontraram uma situação difícil na prefeitura. Estamos falando de um decreto que autoriza a dispensar licitações e descumprir outros princípios constitucionais da Administração Pública, o que é muito preocupante, ressaltou o promotor.

 

Segundo ele, os promotores das comarcas devem ficar atentos aos contratos firmados pelas prefeituras neste período de urgência, já que, em muitos casos, é possível fazer licitação na modalidade pregão, que tem um procedimento mais simples. Como já disse, cada caso é um caso, mas temos que observar esses prazos de 90 e até 180 dias que estão sendo decretados pelos prefeitos. Com certeza, o Ministério Público estará atento a cada ato praticado por eles neste período de urgência, assegurou José Carlos Castro.

 

Sobre as denúncias feitas pelos atuais prefeitos contra os seus antecessores, o coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público afirmou que os novos gestores precisam encaminhar todos os documentos e outras provas para o promotor da cidade para que sejam abertos processos por improbidade administrativa e crimes contra a administração pública. São denúncias graves de extravio de documentos, contratos sem licitação e outros ilícitos que precisam ser apurados, frisou.

 

Para José Carlos Castro, o Ministério Público trabalhou para evitar a situação de caos administrativo e crise nessas cidades nos primeiros dias de 2013. Fizemos recomendação para os prefeitos eleitos que fizessem o processo de transição e, em caso de dificuldades, procurassem o promotor da cidade para tomar todas as providências. Pouquíssimos procuraram o MP e agora estão fazendo os decretos de urgência, criticou o promotor.

 

Já decretaram urgência administrativa os municípios da Barra de São Miguel, Major Izidoro, Satuba, Pilar, Campo Alegre, Craíbas, Igaci, Coité do Nóia, Inhapi, Carneiros e Paulo Jacinto.

Fonte

tudonahora - sidney tenório



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