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Justiça
27/12/2012 10:16:14

Prefeito de Quebrangulo é multado em R$ 10 mil


Prefeito de Quebrangulo é multado em R$ 10 mil
Prefeito é multado em R$ 10 mil

tribunahoje //

 

A juíza eleitoral Eliana Augusta de Menezes Acioly não cassou o registro do prefeito eleito de Quebrangulo, Manoel Tenório (PSDB), acusado pela coligação ‘Para Que­brangulo continuar mudan­do’, liderada pelo candidato majoritário Artur Lima - e apoiado pelo atual prefeito Marcelo Lima (PMDB), de compra de votos, dis­tribuição gratuita de bebi­da e comida em cavalgada, e ainda pela promoção de um ‘showmício’, nas ter­ras do ex-deputado estad­ual Gervásio Raimundo.

 

A ação de investigação judicial eleitoral enqua­dra Tenório e sua vice, Cé­lia Lúcia Costa Laurindo, a Lucinha Correia (PRB), por terem organizado uma cavalgada para a promoção de sua candidatura, reali­zada no dia 15 de setembro de 2012, no povoado Lages, Zona Rural do Município de Quebrangulo. Segundo a denúncia, a coligação ven­cedora realizou farta distri­buição de comidas e bebidas para o público em geral, fosse cavaleiro ou não, bem como realizou ‘showmício’, numa clara tentativa de dar vantagem eleitoral à coliga­ção ‘A Esperança Está de Volta’, de Manoel Tenório.

 

A referida cavalgada, de acordo com relato, chegou ao Povoado Lages, local de encerramento do evento, de onde os participantes da se­guiram para a Fazenda La­goa de Fora, de propriedade de Gervásio Raimundo, pai do deputado estadual Mar­celo Vitor (PTB) - também arrolado como testemunha e ouvida na ação, pois o par­lamentar configurou como correligionário dos investi­gados. Foi lá, na Fazenda Lagoa de Fora, também de acordo com a ação eleitoral, onde foi dada continuidade à suposta distribuição de bebida e comida aos eleito­res.

 

Além da distribuição de comida e bebida duran­te a cavalgada, a coligação de Artur Lima indicou que houve uma apresentação do grupo folclórico “Nega da Costa”, o que é proibido pela legislação eleitoral, por configurar um ‘showmício’.

 

Diante das alegações apresentadas, Artur Lima, que é sobrinho do atual pre­feito Marcelo Lima, solici­tou à juiza eleitoral Eliana Augusta de Menezes Acioly a cassação do registro elei­toral do prefeito eleito Ma­noel Tenório, e de sua vice, Lucinha Correia, por capta­ção ilícita de sufrágio e do abuso de poder econômico, como também pediram a decretação de inelegibilida­de pelo período de oito anos.

 

Os investigados - Tenó­rio e Lucinha - desmentiram as afirmações da coligação e corrigiram seus acusadores, afirmando que a referida cavalgada aconteceu no dia 30 de setembro, e não no dia 15, como acusaram.

 

A magistrada Eliana Augusta aceitou, em parte as denúncias, e puniu tanto o prefeito eleito e vice a pa­garem R$ 10 mil em multa, sem maiores problemas.


 



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