Ex-presidiário mata um jovem e, em seguida, tenta assassinar o irmão

A vítima foi pega de supresa. Estava rebocando a parede externa da casa quando, de repente, foi surpreendido pelo assassino. Wernisson Luís da Silva, de 28 anos, morreu após ser baleado com quatro tiros, que atingiram costas e tórax, no início da noite deste domingo (16). A família suspeita que a motivação do crime tenha sido o envolvimento do desempregado com as drogas. A Força Nacional fez os primeiros levamentos e a polícia já sabe que o homicida, após matar Wernisson, ainda tentou assassinar o irmão.

O Batalhão de Polícia de Guardas (BPGd) foi a primeira equipe a chegar até o local do homicídio, ocorrido na Rua Otacílio Holanda, quadra 33-A, no Conjunto Gama Lins, bairro da Cidade Universitária. “Já descobrimos que o assassino se chama Hélder Ferreira da Silva (25 anos), que ele é um ex-presidíario e que, após praticar o homicídio, ainda tentou matar o irmão. O jovem teria invadido a casa da mãe e, só não executou o crime, porque os familiares impediram. Tentamos localizá-lo, entretanto, ainda sem sucesso”, explicou o sargento Rubson Pereira, acrescetando que o acusado apresentava comportamento descontrolado, de acordo com informações de populares.

Segundo a polícia, Hélder, que é suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas, parou em frente a casa do de Wernisson, que estava trabalhando numa obra em sua própria casa, e, de imediato, começou a efetuar os disparos. A vítima não teve quaisquer chances de defesa e morreu na frente da esposa e de alguns vizinhos.

Força Nacional começou a fazer os primeiros levantamentos

As primeiras investigações sobre o crime foram colhidas ainda no local do assassinato. Os levantamentos iniciais foram realizados pelas equipes militar, de perícia e da polícia judiciária da Força Nacional que, ao chegarem à Rua Otacílio Holanda, isolaram a área e não permitiram que populares se aproximassem do corpo e da família.

Alguns depoimentos foram tomados minutos depois do crime e a polícia vai, agora, tentar localizar o principal suspeito do homicídio. Há suspeita maior é que a vítima comprara drogas a Hélder e não teria conseguido pagar a dívida. A esposa de Wernisson confirmou que ele era dependente químico.

O Instituto Médico Legal foi acionado e recolheu o corpo. A Delegacia de Homícidios, a partir desta segunda-feira (16), vai dar sequência às investigações e convocar as primeiras testemunhas para depor.

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janaina ribeiro