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Alagoas
11/12/2012 09:53:20

Sem acordo, médicos param atividades em todo o estado de Alagoas


Sem acordo, médicos param atividades em todo o estado de Alagoas
Posto de Saúde em Maceió

gazetaweb //

vanessa oliveira

 

Sem resposta ao pedido de implementação do Plano de Cargos e Carreiras, cujo projeto está nas mãos do Governo do Estado desde 2006, os médicos decidiram paralisar 100% dos trabalhos nos ambulatórios e manter apenas 30% dos serviços emergenciais no Hospital Geral do Estado (HGE) e nas unidades de emergência. A decisão foi mantida nessa segunda-feira (10) durante assembléia, e a greve passa a valer a partir desta terça (11) em todo o estado.

Além da implantação imediata do PCC, os médicos também reivindicam a abertura de um novo edital de concurso público. “A demanda de serviço é muito maior do que o funcionalismo. O Estado tem que dizer à população agora que não há médicos”, afirma o presidente do sindicato dos Médicos, Wellington Galvão.

Ainda segundo o sindicalista, os médicos estão dispostos a manter a paralisação, mesmo mediante decreto de ilegalidade do movimento. Nessa segunda, antes mesmo de deflagrar a greve, a categoria recebeu uma decisão judicial que tentava impedi-los.

“A data veio errada e, por isso, não assinamos. Ainda assim, já decidimos em assembleia que não vamos obedecer a decisão judicial. O salário que deixaríamos de receber pelo estado não nos compromete em nada”, afirma. “Além do mais, quando mais houver pressão contra os médicos, aí que a categoria não trabalha mesmo. Estamos unidos e não somos escravos”, rebate.

Com a greve, mais de mil médicos devem ficar parados. Nessa segunda, a Segesp e a Sesau alegaram que iriam fazer um estudo de impacto financeiro e que estão abertos a negociação, o que não convenceu à categoria.

“Eles já fizeram uns duzentos estudos de impacto. Se não alegam falta de dinheiro, alegam que vão ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O projeto está com eles desde 2006, não podemos ficar esperando mais. Quanto a essa abertura do diálogo, o sindicato também está aberto, mas não a esse tipo de diálogo. Sob pressão, não trabalhamos mais”, avisou.



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