Os professores da rede estadual de ensino anunciaram, desde a semana passada, que, a partir desta terça-feira (13), paralisam as atividades em todo o Estado. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) cerca de 12 mil servidores devem cruzar os braços. Eles exigem a apreciação, por parte da Assembleia Legislativa Estadual (ALE), e a posterior implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCs) da categoria.
A decisão sobre greve foi tomada em assembleia realizada na última quarta-feira (6) por sindicalistas, no Clube Fênix Alagoana, em Maceió. E, como não houve qualquer acordo com a Secretaria de Estado da Educação para que a medida extrema fosse evitada, as aulas nas escolas estaduais devem ficar prejudicadas.
Na manhã dessa segunda-feira (12), um grupo de estudantes do Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa) fez uma manifestação e bloqueou um sentido da Avenida Fernandes Lima, na altura do centro de ensino, por cerca de dez minutos. Após negociação com a Polícia Militar, a via foi liberada para o tráfego. Estudantes pretendiam demonstrar apoio aos professores em mais esta greve.
Pauta de reivindicação
Além da aprovação imediata do PCCs Unificado com vigência financeira para o pessoal de apoio e administrativo em 2012, os professores filiados ao Sinteal cobram a garantia de pagamento do retroativo a maio de 2012 para o pessoal de apoio e administrativo; a vigência financeira do PCCS para o magistério (ativas/os e aposentadas/os) e secretário escolar, definida para janeiro de 2013; e o pagamento das sobras do Fundeb sob forma de rateio para o magistério (ativo), conforme a Lei do Fundeb (Lei n° 11.494, de 20 de junho de 2007).
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