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Municípios
07/11/2012 16:15:29

Investigação complica Ciçou na Barra de Stº. Antônio


Investigação complica Ciçou na Barra de Stº. Antônio
Ciçou: investigação complica admninistração da Prefeitura

tribunahoje //

 

Com apenas uma se­mana de trabalho, a Comissão Processante proposta pela Câmara Mu­nicipal da Barra de Santo Antônio apresentou, nessa terça-feira (6), o primeiro relatório sobre as denúncias contra a prefeita Maria Cícera de Albuquerque Casado, a Ciçou (PTB). Ela foi afastada do cargo para que os vereadores apurassem os possíveis crimes de im­probidade administrativa.

Para o vereador Marcos Rios (PRTB), membro da Comissão, a investigação realizada até agora já é sufi­ciente para demonstrar que a prefeita não observava as melhores normas da gestão pública.

 

“Eles transforma­ram a Procuradoria Geral do Município num verdadei­ro cabide de empregos. Lá só existe legalmente um único cargo em comissão, que é o do procurador-geral com sa­lário de R$ 1.800. Entretan­to, inventaram um cargo em comissão de consultor jurídi­co para acomodar o advoga­do particular da prefeita, pa­gando R$ 4.234,45. Criaram mais seis cargos fantasmas, sem previsão de lei e com um custo de R$ 10.308,39”, denunciou o vereador.

 

O relatório aponta ainda que familiares da prefeita também foram beneficiados, a exemplo de João Casado de Araújo - marido de Ciçou -, que estava lotado na Secre­taria de Administração, no cargo de coordenador geral de Transporte, recebendo salário de R$ 3.399,07. Ele acumulava outros cargos, como aposentado pela anti­ga Secretaria de Segurança Pública e também aposen­tado pelo Instituto de Pre­vidência e Assistência dos Servidores (BarraPrev).

 

Para o vereador Flávio Sextafeira (PSB), o que cau­sou maior espanto foi a situ­ação encontrada na Secreta­ria Municipal de Educação. “É um desrespeito para com os trabalhadores da Educa­ção. Eles estão sem receber os salários dos meses de se­tembro e outubro de 2012, mas os recursos foram cre­ditados na conta do municí­pio”.

 

Sextafeira revela que no mês de setembro o repasse foi de R$ 491.183,54 e no mês de outubro foi de R$ 556.784,74.

 

Outra irregularidade encontrada na prefeitura foi a falta de quitação com a Caixa das prestações de empréstimos concedidos aos servidores municipais. O ve­reador Edbornes Leocádio, o Cuca (PHS), disse que a Prefeitura efetuou os res­pectivos descontos nos con­tracheques dos servidores, mas não fez o repasse para a Caixa.

 

A Comissão anunciou que vai encaminhar o rela­tório ao Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, soli­citando que seja mantido o afastamento da prefeita.


 



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