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monica cavalcante
Catanduvas, no Paraná: este é o destino de 13 presos que estavam nos presídios de Alagoas. Na manhã desta quarta-feira (24), em Maceió, foi feita a operação de transferência para o presídio federal no interior paranaense. A ação foi decidida para manter tranquilidade e maior segurança interna e externa das unidades prisionais de Alagoas.
A Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds), através da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap), em mais uma ação de combate à criminalidade, solicitou a transferência dos 13 presos para o presídio federal de segurança máxima de Catanduvas. A transferência foi motivada por requerimento da Sgap e justificada pelo alto grau de periculosidade dos presos.
“São presos que comandavam homicídios e tráfico de drogas de dentro das unidades prisionais”, afirmou o secretário de Estado da Defesa Social, Dário Cesar. “Enquanto for detectado este tipo de crime, nós não sossegaremos. A determinação é manter a tranquilidade e segurança de toda a sociedade alagoana. E para isso estamos realizando mais esta limpeza”.
A solicitação contou com o apoio e autorização da Vara de Execuções Penais e do Ministério Público Estadual, órgãos parceiros nas ações de Segurança Pública. “Queremos ressaltar a importância do apoio que sempre temos do Ministério Público Estadual e da Vara de Execuções Penais. É mais uma prova de que todos estão unidos e integrados por uma Alagoas mais tranquila e não iremos descansar”, asseverou Carlos Luna, superintendente geral de administração penitenciária.
Toda a operação foi iniciada por volta das 5 horas da manhã e contou com equipes de agentes penitenciários e o apoio da Policia Militar. “Utilizamos uma aeronave do Bope, dez viaturas, 70 homens da Polícia Militar e dos grupos especializados do sistema prisional que estão aptos e sempre realizam um trabalho exemplar e satisfatório”, comemorou o superintendente adjunto, Marcos Sérgio, que registrou também a total tranquilidade da operação.
Quem são os transferidos
Os 13 presos transferidos são acusados de crimes de homicídio e tráfico de drogas. São eles:
Adelmo de Moura oliveira, vulgo Galego;
Amauri Barbosa Ferreira, vulgo Amauri ou Ari;
Antônio Nunes Barbosa, o Nego;
Carlos Fernando Leitão Lins Júnior, o Júnior Oião;
Edtelmo Nunes, vulgo Telmo;
Genilson Vieira da Silva, o Esteve ou Macumba;
Givanildo Rosa de Souza, vulgo Paulista;
Ivan Lopes da Silva;
Ivanildo Barros Ferreira, o Barrinha;
José Augusto da Silva Araújo, o Joaquim;
José de Arimatéia Rodrigues de Lima;
José Wellington Tavares da Rocha, vulgo Pardal.
Washington Felipe dos Santos Alves, acusado de comandar, de dentro do presídio, a execução de agentes penitenciários nas ruas.