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Municípios
10/10/2012 22:18:58

Justiça mantém Julliany Machado na prefeitura


Justiça mantém Julliany Machado na prefeitura
Julliany Machado é mantida na Prefeitura

tribunahoje //

andrezza tavares

 

A Justiça de Alagoas mantém Julliany Machado (PTB) no cargo de prefeita de Traipu. A decisão foi anunciada ontem, pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Sebastião Costa Filho, que negou, temporariamente, o pedido de suspensão da senteça do juiz de 1° grau, Maurício Brêda, que tinha anulado a sessão da Câmara Municipal realizada no dia 30 de março deste ano, onde foi iniciado o processo de cassação de Julliany, ajuizado pela Câmara Municipal.

 

A decisão anula a sessão inicial da Câmara e todos os atos posteriores, mas não impede que ao Legislativo municipal realize nova sessão com o mesmo propósito.A manutenção da decisão já proferida pelo juiz Maurício Brêda, que anulou a sessão por irregularidades, bem como todos os atos posteriores à referida sessão, foi ratificada pelo presidente do TJ/AL. 

 

Costa Filho informou que sua decisão não impede, que a partir de agora, nova sessão seja realizada e assim, se houver quórum, seja legalmente votada pela abertura ou não do processo de Impeachment da prefeita, por atos e questões políticos-administrativas dentro da competência da Câmara.

 

Mesmo o desembargador afirmando que a manutenção de Julliany Machado no cargo de prefeita não impede o andamento dos trabalhos da Comissão Processante, do Legislativo, o procurador da Câmara de Traipu, Dênis Guimarães, informou que os trabalhos estão suspensos.

 

Segundo o procurador, se o Legislativo retomar o processo de cassação desde o início, ele deve durar mais de dois meses. “Acaba o ano e a gente não consegue resolver isso. O mérito do processo ainda não foi julgado e nós vamos até onde a lei permitir”, declarou.

 

Guimarães disse que esse processo deve demorar um pouco mais, por que o desembargador intimou a prefeita, o juiz e o Ministério Público para se manifestarem em 72 horas. “Depois o processo volta ao Tribunal para o desembargador apreciá-lo em definitivo”.


 



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