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jobison barros e david lucena
Servidores da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) entram em greve a partir desta quinta-feira (04), em todo o Estado. Com a paralisação, os trabalhadores alertam que, devido à falta de fiscalização, Alagoas pode se tornar uma zona de alto risco da febre aftosa, sem, com isso, atingir meta estabelecida pelo governo para combate à doença.
Os servidores reivindicam reajustes salariais, que estariam congelados desde 2009, além da implantação do plano de cargos, carreiras e subsídios (PCCs). “Hoje, um fiscal agropecuário recebe dois mil e trezentos reais, quando o piso nacional é cinco mil e seiscentos”, afirma o presidente Sindicato dos Servidores de Fiscalização Estadual Agropecuária de Alagoas (Sinseagro), José Arnaldo Lisboa, acrescentando ainda que um fiscal precisa ter curso superior em agronomia ou medicina veterinária.
À Gazetaweb, o sindicalista explicou ainda que a categoria ficaria satisfeita com uma remuneração de R$ 4 mil, que teria sido prometida por representantes do Governo do Estado, mas que não foi cumprida. O presidente do Sinseagro destacou que a categoria irá acionar a Justiça novamente, a fim de garantir a implantação do plano de cargos.
A greve da categoria foi decidida em assembleia realizada na última sexta-feira (28). Ao todo, cerca de 120 fiscais cruzaram os braços em todo o Estado.