Obra inacabada na principal Avenida de União causa transtornos e reclamações da população

Já demora mais de seis meses a colocação dos novos postes na Avenida Monsenhor Clóvis Duarte no centro de União dos Palmares, cuja obra está sendo executada por uma empresa construtora que realiza o trabalho em ‘doses homeopáticas’ conforme afirmou um observador que fez questão de acompanhar a reportagem mostrando os mais de 10 buracos abertos na pista de rolamento do logradouro considerados o ‘cartão de visitas’ do perímetro urbano da cidade.

A obra, que já foi tema de discussões inclusive na Câmara de Vereadores que solicitava a retirada dos fios de alta tensa da rede alta localizados no passeio central da avenida, após os tramites burocráticos exigidos por Lei teve a ordem de serviços assinadas pelo prefeito Dr. Areski Freitas que abordado sobre o assunto, disse na noite de ontem a TRIBUNA que tem procurado constantemente os responsáveis pela empresa, e suas respostas não são convincentes, e como o cronograma da obra ainda está em dia, nada pode fazer a respeito.

A reposição dos postes começa nas imediações do DER no inicio da Avenida e se estende até as proximidades da Câmara Municipal. Várias valetas foram cavadas para colocação dos fios subterrâneos, porém sem ser reposto o pavimento, causando reclamações da comunidade e transtorno aos motoristas e transeuntes. Segundo um empresário, até as calçadas quebradas pela empresa obrigatoriamente são consertadas pelos donos dos estabelecimentos comerciais e das residências localizadas ao longo do trecho de mais de seiscentos metros onde além de lojas e hotéis, se localizam dois bancos – a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

Na altura da ‘quadra de areia’ onde os jovens praticam futevôlei e exercícios fisicos já existem bancos quebrados com ferros expostos colocando em risco as pessoas que buscam repouso. Em uma das margens da mesma avenida, outro fato que envergonha o povo e causa revolta: o pátio da antiga RFFSA está abandonado, com enorme quantidade de ‘dormentes’ (paus para sustentação dos trilhos), abandonados, mato em abundancia e esgoto a céu aberto. Ninguém, até agora tomou providências a respeito.

antonioaragão //