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Na medida em que se aproxima o julgamento do recurso dos advogados de Ronaldo Lessa no TSE que tenta derrubar a impugnação de sua candidatura acontecida no Tribunal Regional Eleitoral, aumentam-se as indefinições.
Os lessistas tem certeza que em caso de vitória no Tribunal, se dará o combustível necessários para uma virada nas urnas, mas em caso de derrota as certezas deixam de existir e mais um ingrediente foi misturado neste quadro.
O principal favorito para substituir Lessa, o senador Fernando Collor, já decidiu, mesmo em caso de derrota no TSE, não entrará na disputa, de maneira pragmática ele entendeu que o tempo para que se mude qualquer coisa no quadro político atual é muito curto.
Collor, que tem como foco a reeleição para o Senado daqui a dois anos, avaliou que entrando na disputa faltando pouco mais de 15 dias da eleição não teria chances de fazer uma campanha que lhe garantisse a vitória e ainda correria o risco de não ir ao segundo turno, o que se constituiria em um desgaste muito grande.
Sem Collor o chapão, agora comandado por Cicero Almeida, aguarda o julgamento para tomar qualquer posicionamento, e torce muito para que a sessão que defina o futuro de Lessa aconteça mesmo na próxima quinta.