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17/09/2012 14:51:25

Matador de cabo da PM morre em tiroteio


Matador de cabo da PM morre em tiroteio
Ilustração

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A Polícia já tem uma linha de investigação para esclarecer o assassinato do cabo da Polícia Militar (PM), Adriano José dos Santos, morto a tiros na noite do domingo (16), na cidade de Porto Calvo, Litoral Norte de Alagoas. A família do militar e de um traficante de drogas estaria se ‘matando’.

 

Logo após a execução do cabo, policiais civis e militares conseguiram prender a mulher Veroneide Araújo que confirmou ter recebido R$ 6 mil para ‘facilitar’ a morte de Adriano.

Na Delegacia a mulher relatou que os matadores foram três homens, entre eles o taxista José Alexandre que foi localizado no distrito de Manganzala, na periferia de Porto Calvo. Ele teria reagido à voz de prisão e atirado contra os policiais que revidaram. O suspeito morreu no local.

Ainda de acordo com a mulher a contratação do crime foi feita pelo traficante Jurandir Moura da Silva, o ‘Didi’, que estaria disposto a matar a família do militar.

 

O clima de violência entre as duas famílias começou com a morte do soldado PM Ademir José da Silva, 30, lotado no Pelotão de Operações Policiais Especiais (Pelopes), do 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM), de Maragogi. A vítima era irmão do cabo Adriano.

 

Em janeiro de 2011, Ademir retornava de uma festa, junto com a esposa e quando estavam próximos de casa, dois homens, o traficante de drogas Jurandir Moura da Silva, o ‘Didi’ e o irmão, Gilvan Moura da Silva, o ‘Veneno’, armaram uma emboscada para o militar tido em Porto Calvo como um profissional abnegado.

 

‘Veneno’ teria jogado uma lata na mulher do Ademir com o propósito de desviar a atenção do marido. Teria sido neste momento que outro bandido se aproximou, pelas costas do PM, e desferiu os golpes. O soldado morreu na hora.

 

Na época as investigações foram realizadas por policiais do 91º Distrito Policial (DP) de Porto Calvo, sob o comando da delegada Maria do Socorro. Que não conseguiu prender os irmãos bandidos.

 

Meses após a morte do militar do Bope um outro irmão de ‘Didi’, Amaro de Moura Silva, o “Gogó”, foi atingido com vários tiros. Ele sobrevivei ao atentado, mas não revelou se reconheceu quem tentou lhe matar. Apesar da negativa da família do PM morto, parentes de Jurandir insinuaram que a tentativa era em represália a morte de Ademir.

 

Já em janeiro deste ano outro irmão do traficante, o feirante Arlindo Moura da Silva, 44, foi morto por dois homens em uma moto. A mulher de Arlindo, que era conhecido pelo apelido de ‘Nêgo’ foi atingida em uma das pernas.

 

O casal estava em casa, na Rua Granja Conceição, Centro de Porto Calvo. Arlindo e a mulher, Silvânia dos Santos, 34, atingida com um tiro na perna, estavam sentados no sofá de casa, debulhando o feijão que seria vendido na feira livre do município, quando os matadores chegaram na moto que foi parada em frente à residência das vítimas.

 

Testemunhas relataram que um dos desconhecidos desceu da motocicleta e pela fresta da porta, que estava entreaberta, atirou em ‘Nêgo’ o atingindo no tórax e nas costas. A família de 'Didi' acusava o cabo Adriano de ser um dos assassinos.



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