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Esta terça-feira está sendo movimentada na sede da Divisão Especial de Investigação e Captura da Polícia Civil, no Farol, em Maceió. No início da tarde quem apareceu para prestar depoimento ao delegado Antônio Nunes, chefe da Seção anti-seqüestro, foi o empresário Cícero Ribeiro, de 41 anos, suposto pivô do desaparecimento da estudante de contabilidade Bárbara Regina Gomes da Silva, de 21 anos, do qual teve um relacionamento de aproximadamente 1 ano e meio.
Antes de ser ouvido pelo delegado, Cícero disse à imprensa que Bárbara sabia que ele era casado, mas que tinha se separado dela há alguns meses. Indagado sobre as ameaças que Bárbara vinha sofrendo ele negou qualquer indício e participação no sumiço da garota.
"Minha esposa e Bárbara discutiram por duas vezes, mas isso já faz tempo. Uma vez foi no Bar Canoa há 2 anos e outra no Maceió Shopping em maio deste ano", afirmou o empresário. "Sinto pela dor da família, não quero o mal da Bárbara, estou sofrendo com isso e espero que a polícia chegue o mais rápido possível ao autor do desaparecimento. Estou à disposição da polícia e da família", ressaltou Cícero Ribeiro. "Não tinha contato com Bárbara só a vi por duas vezes depois que terminou, uma no antigo Iguatemi e outra na Mavel quando fui comprar um carro", emendou.
Ele frisou no que dia do desaparecimento de Bárbara, na última sexta-feira, dia 31, ele estava com um delegado da Polícia Civil Carlos Humberto jogando futevôlei no bairro do Trapiche da Barra e posteriormente foi fazer um lanche na Subway, "cheguei em casa por volta das 00h (meia noite) do sábado e minha mulher logo depois, estou com o pendrive que as filmagens do circuito de câmeras do condomínio que moro", alegou.