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Com dois meses de campanha eleitoral e uma série de denúncias feitas pela população ao Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), nada pode ser feito pela Polícia Federal.
Em greve desde o dia 7 de agosto, os delatos que lá chegam não podem investigados.
De acordo com a direção do MCCE, formada pelo advogado Adriano Argolo e Antonio Fernando, a maioria das denúncias diz respeito à compra de votos.
“Quando não há apuração correta do fato, os candidatos que usam essa prática ilegal aproveitam da greve para se beneficiar da população mais pobre para fazer um cadastro e comprar os votos.
A greve da Polícia Federal não tem sido benéfica para as eleições”, assegura Argolo.
A Superintendência da Polícia Federal ainda não se pronunciou sobre o caso.
Comissão OAB
O número crescente de denúncias de crimes eleitorais mostra que a sociedade tem contribuído fortemente para a exclusão dessa prática em Alagoas.
A Comissão de Combate à Corrupção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL) também tem constatado diversas irregularidades pelo interior de Alagoas.
O presidente da Comissão, advogado José Firmino, reforça que as seccionais já receberam mais de 100 denúncias, inclusive, algumas versam sobre uma situação preocupante: os índices de violência entre correligionários e grupos políticos.
tribunahoje //
nigel santana
