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Alagoas
24/08/2012 17:04:15

Proibição de acesso a Delegacia de mulher de acusado de homicidio provoca inicio de rebelião em Murici


Proibição de acesso a Delegacia de mulher de acusado de homicidio provoca inicio de rebelião em Murici
Militares contornaram a rebelião no inicio

A mulher identificada como Raísa de 17 anos de idade residente na Rua Novo Horizonte na periferia de Murici (a 60 km de Maceió) esposa do acusado de homicídio Neilton de Oliveira Rocha alcunhado de 'Kiko' que está preso naquela distrital, após uma discussão com um agente da equipe do Delegado Robson Coutinho acusou o policial de tê-la agredido, provocando um inicio da rebelião que logo recebeu a adesão dos demais presos, obrigando que uma equipe do PELOPES de União dos Palmares, e as RPs de Branquinha e Murici fossem chamados, invadissem a distrital, e acalmassem os ânimos encerrando desta maneira o protesto.

Segundo 'Kiko' disse a imprensa, sua mulher que carregava no colo uma menor de um ano de idade (filha do casal) se dirigiu a Delegacia por volta das 11h30min hs desta sexta feira dia 25/08 para entregar o almoço do seu marido que ao ouvir a voz da mulher, pediu que ela entrasse, o que foi negado pelo policial por não se tratar de dia de visitas, começando daí a discussão. Segundo o agente que pediu para não ser identificado e que mostrou uma camisa branca rasgada na altura do colarinho, a mulher o teria agredido inicialmente com palavras e depois rasgado sua camisa.

Em seguida - continua o agente – ‘um vigilante que estava nas dependências da Delegacia teria pedido para que a mulher fosse embora e deixasse a refeição, porém ela investiu contra mim, e ai tive que afasta-la. Infelizmente, ela carregava uma criança no colo e bateu com a cabeça na parede, porém, em nenhum momento eu a espanquei' diz o policial.

Na versão da mulher, o policial ‘é muito chato e proibiu que eu entrasse na Delegacia. Discuti com ele e surgiu a agressão primeiro com xingamentos até que, sem que eu esperasse, ele jogou minha cabeça contra a parede’ contou a domestica que mostrou o rosto lesionado na altura do supercílio.

Ouvindo a discussão, os demais presos (todos acusados de homicidio) começaram a incendiar os colchões e utensílios, porém, com a chegada da Policia Militar e do agente George que estava ausente da delegacia na hora do inicio da confusão, tudo foi contornado e finalmente os parentes dos acusados, inclusive Raísa puderam adentrar a Delegacia. O Delegado Robson Coutinho que no momento do principio de rebelião estava em Maceió se submetendo a exames médicos, assim que foi informado dos acontecimentos  interrompeu o tratamento e se deslocou para Murici onde de imediato iniciou a apuração dos fatos.

Além dos agentes da policia civil, cerca de 10 militares do 2º BPM lotadosem União, Branquinha e Murici participaram da operação, e os presos (que não chegaram a sair das celas) após a visita de seus parentes se acalmaram, mesmo porque receberam a promessa de uma apuração rigorosa sobre o mal entendido e a revisão dos dias de visitas.

antonioaragão //


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