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Alagoas
20/08/2012 16:40:55

Vários órgãos param em Alagoas


Vários órgãos param em Alagoas
Greve na PF

mais.al //

dayane lahet

 

Desde o início de 2012, vários seguimentos de serviço público têm paralisado suas atividades em Alagoas, em protesto que variam desde a falta de condições em desempenhar suas funções, até a defasagem salarial, que, segundo os sindicatos das categorias, é o principal agravante.

 

Educação

 

O Instituto Federal de Alagoas (IFAL) permanece em greve desde 21 de junho, quando a decisão foi tomada durante assembléia promovida para discutir melhorias. Estudantes também prestaram apoio apresentando que essa tem que ser uma greve em defesa da educação com um todo.

 

De acordo com Ítalo Cardoso, presidente do Grêmio do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (SINTIETFAL), é necessário defender a qualidade no ensino público.“Precisamos de laboratórios, estrutura digna, assistência estudantes, entre outras coisas.Lutamos por 10% do PIB para a educação”, afirmou Cardoso.

A Universidade Federal de Alagoas (UFAL) também parou suas atividades há mais de três meses, seguindo a indicação de outras universidades federais espalhadas pelo país, alegando as mesmas motivações do IFAL. A paralisação já prejudica o anos letivo dos estudantes, que se dizem desmotivados. O Professor universitário e ex-aluno da Ufal, Marcus Toledo, explica que longas paralisações quebram a sequência do aprendizado. “Vivenciei três greves na minha época, o que atrasou minha conclusão de curso em seis meses”, conta Toledo.

 

Emergência

 

Desde a última sexta-feira (17), funcionários do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) também cruzaram os braços, manifestando descontentamento quando à falta de condições de trabalho e o não cumprimento dos acordos fechados com o Governo de Alagoas. Sem previsão de volta, apenas 30% dos atendimentos foram mantidos e os técnicos permanecem afirmando que, enquanto os representantes públicos não cumprirem o que foi prometido, nada mudará.

 

PRF

 

Já na manhã desta segunda-feira (20), a Polícia Rodoviária Federal também parou suas atividades alegando que várias tentativas de diálogo foram propostas, mas como nao foram ouvidos, resolveram parar. Eles reivindicam do governo federal reajuste salarial, a realização de concurso público para contratação de novos policiais e reestruturação da carreira.

 

De acordo com o servidor e membro da comissão do Sindicato dos Policiais Federais de Alagoas, Erinaldo Correia, uma reunião com o governardor Teotônio Vilela está prevista e o resultado será anunciado na próxima sexta-feira (24), quando está previsto o término da paralisação. “Tudo vai depender da negociação com ao Governador”, concluiu Erinaldo.


 



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