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regina carvalho
Os policiais civis de Alagoas estão decididos a cruzar os braços a partir do próximo dia 3 de agosto, caso o governo do Estado não apresente proposta para avançar nas negociações. As constantes assembleias e a falta de resposta da Secretaria de Estado da Gestão Pública (Segesp) acirraram os ânimos.
Josimar Melo, diretor do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), informou que a categoria está desmotivada e aguarda ansiosa por uma decisão da Segesp.
Os sindicalistas alegam que desde novembro do ano passado tentam a contemplação dos itens da pauta. “Aguardamos uma contraproposta. Queremos reduzir o tempo de passagem entre as classes”, detalhou Melo.
O Sindpol retomou com o governo do Estado a negociação sobre o Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), mas reclama que o processo de negociação está lento. “Estamos mais uma vez aqui na Segesp tentando uma resposta. Se não conseguimos votaremos indicativo de greve no dia três”, disse o integrante do Sindpol.
O sindicato e o governo tentam chegar a um consenso sobre o reposicionamento (reenquadramento) das carreiras. As discussões levaram em conta o tempo de serviço e ou participação de curso de capacitação, bem como a escolaridade dos policiais civis para as progressões.
