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A vinda da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Carmem Antunes Rocha Alagoas é realizada no momento certo, já que Alagoas registra o primeiro pedido de tropas federais para garantir as eleições desse ano. O minúsculo município de Jundiá já registra um clima tenso de que poderá haver confrontos políticos.
O incrível é que município é um dos mais pobres do estado, mas a ganância pela prefeitura está levando os concorrentes ao desespero pelo poder. Vale lembrar que Jundiá é a cidade natal do pai da jovem Eloá, o ex-cabo Everaldo Amarelinho, integrantes da gang fardada e onde tem familiares até hoje.
As agressões de ambas as partes tem sido constantes desde o ano passado, quando os pretendentes já externavam o interesse pelo cargo de prefeito. Hoje nas poucas ruas que formam o aglomerado urbano de Jundiá o clima e de guerra.
O interessante também observar nesta disputa pela prefeitura da pobre cidade é que os dois pretendentes não são de lá e somente a poucos anos se interessaram em tomar o poder. Ambos tem patrocinadores que estão ajudando na campanha e claro depois vão cobrar a fatura.
Bem perto de Jundiá a outra miserável e pobre cidade de Campestre também vive momentos de intranquilidade diante das demonstrações de que pode haver derramamento de sangue na disputa pela prefeitura. O município é alvo de disputa de entre o atual prefeito Givan Cabeção e o ex-prefeito Lucio Meu Povo. Os dois também tem patrocinadores que estão investindo nas candidaturas.
Jundiá é o primeiro município no Brasil onde a a Justiça Eleitoral já solicitou a presença de tropas federais. A tensão foi observada durante uma reunião realizada no inicio dessa semana, durante uma reunião entre os candidatos a prefeito e os representantes da Justiça. Na ocasião os dois candidatos Carlos Antonio Moraes e Jorge Beltrão trocaram insultos e só não foram as vias de fato devido a intervenção de terceiros.