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Educação
18/04/2012 09:08:10

Professores da Ufal paralisam as atividades na quinta-feira


Professores da Ufal paralisam as atividades na quinta-feira
Campus da UFAL em Maceió

Em negociação com o governo federal em defesa de melhores condições de trabalho, os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que acompanham a mobilização nacional dos docentes universitários, paralisam as atividades, em tom de advertência, na próxima quinta-feira (19). Caso a negociação com o governo não avance até o dia 31 de abril, a categoria deflagrará greve no dia 15 de maio.

A parada da quinta-feira (19), seguida de vigília no campus universitário, faz parte do cronograma de mobilização nacional. Neste dia, representantes dos docentes universitários federais de todo o país estarão em Brasília negociando com o governo o Plano de Cargos e Carreiras do Magistério Superior.

Na oportunidade, os docentes defenderão a implantação do modelo “cargo único”, com a inserção de 13 níveis remuneratórios na carreira do magistério superior. Com isso, a cada dois anos, o professor receberá um incremento de 5% a mais no salário, evitando a disparidade de vencimentos entre servidores que ocupam o mesmo cargo dentro das universidade federais.

“De imediato, a paralisação desta quinta-feira serve apenas para mostrar ao governo que a categoria está mobilizada, bem como para apoiar os representantes da docência superior na negociação que acontece em Brasília. Assim, com a negociação em aberto, o governo federal tem até o dia 30 de abril para apresentar propostas. Caso a negociação não avance, uma greve geral já está marcada para 15 de maio, envolvendo professores de todas as nstituições federais do país”, explicou o diretor da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), Ailton Galvão.

Os docentes cobram ainda o cumprimento do acordo emergencial linear de agosto de 2011, que inclui 4% de reajuste e recomposição do vencimento básico, com incorporação da Gratificação de Estímulo ao Magistério Superior (Gemas).

Mobilização

Já no dia 25 de abril, seguindo a mobilização nacional dos servidores públicos federais, os professores da Ufal voltarão a paralisar as atividades. Desta vez, em defesa da campanha salarial de 2012, cuja pauta de reivindicações, construída em conjunto, é composta por eixos como a definição da data-base em 1º de maio e a política salarial permanente com reposição inflacionária. A busca pelo cumprimento dos acordos firmados, a supressão dos artigos 86 e 87 do PL 2203/11 (que mudam os níveis de insalubridade/periculosidade), e a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas também compõem a pauta.

 

gazetaweb //

waldson costa



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