‘Irmã Metralha’ é presa novamente tentando entrar com maconha no Baldomero

Presa por tráfico de drogas no dia 19 deste mês, no bairro do Jacintinho, a diarista Rosilene da Silva Ramires, de 33 anos, voltou a ser detida na tarde deste sábado (31), tentando entrar com maconha no presídio Baldomero Cavalcanti.

Rosilene e suas irmãs, Luciana da Silva Ramires, de 28 anos, Lucilene da Silva Ramires, de 29 anos, são conhecidas na região do Jacintinho como as “Irmãs Metralha”, temidas por controlar o tráfico de drogas em grande parte do bairro e por torturar usuários que não pagam suas dívidas com a “família”. Elas foram detidas em casa com 51 bombinhas de maconha, 28 gramas de cocaína, 48 gramas de crack e R$ 298,75 em dinheiro, além de um revólver Rossi calibre 38, com quatro munições intactas.

Rosilene teria sido liberada pela polícia após prestar depoimento no último dia 19. Neste sábado, ela estaria indo visitar outro traficante no Baldomero. A identidade da pessoa que receberia a visita não foi divulgada. Sabe-se que a acusada não estaria indo visitar as irmãs, uma vez que elas estão detidas no Presídio Feminino Santa Luzia.

Durante a revista, agentes penitenciários notaram alguma coisa estranha na acusada. Uma enfermeira foi chamada à sala de revistas e comprovou que Rosilene levava uma quantidade razoável de maconha escondida no ânus, dentro de uma camisinha, que seria distribuída dentro do presídio.

Com ela, também foram encontrados R$ 300 em notas de baixo, dinheiro que supostamente serviria de “troco” para a venda da droga. A diarista foi novamente levada à central de Polícia Civil, no bairro do Prado, e autuada em flagrante por tráfico de drogas.

Desta vez, por ser reincidente, Rosilene deverá fazer companhia às irmãs no presídio Santa Luzia.

Também na tarde deste sábado, outra mulher foi presa tentando entrar com drogas em uma unidade prisional. Claudiane da Silva Constantino, também estava com maconha escondida no ânus, dentro de uma camisinha.

Ela tentava entrar com a droga na Casa de Custódia, que abriga detentos a espera de julgamento. O que mais chamou a atenção dos agentes penitenciários e policiais civis foi o fato da acusada estar grávida. Ela também foi levada à Central de Polícia e autuada por tráfico.

A Polícia Civil não divulgou a quantidade de maconha que cada uma das presas levava. O único dado divulgado foi de que a droga, junta, pesava 800 gramas.