Impasse entre a Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e um laboratório virou dor de cabeça para pais e mães que contam com serviço público para ajudar na prevenção de possíveis doenças após o nascimento da criança. É que cerca de cinco mil exames do teste do pezinho estão parados, sem diagnóstico.
O problema começou quando o laboratório que há anos presta esse tipo de serviço parou de fazer os exames alegando que os valores pagos seriam baixos. Com isso, a Uncisal teve de correr atrás de outra empresa. A promessa da reitora da universidade, Rosângela Wyszowirska, é que a situação seja solucionada ainda nesta semana.
“Vamos fazer uma contratação emergencial por conta dessa situação. O laboratório simplesmente deixou os trabalhos. Colhia o material, mas a execução foi interrompida. Até sexta-feira esse problema deve ser resolvido”, disservalho a reitora.
Rosângela não entra em detalhes sobre o rompimento do contrato da Uncisal com o laboratório. Ressalta, apenas, que é uma herança de quando assumiu os rumos da universidade. Ela também prefere não citar o nome da empresa que teria encerrado os trabalhos neste mês. “Arbitrariamente ela deixou de fazer esses exames sem comunicar a gente”, acrescentou Wyszowirska.
O laboratório em questão recebia pouco mais de R$ 13 por cada exame. Uma licitação também estava em andamento, mas, por conta da interrupção, a forma encontrada para não penalizar ainda mais quem precisa do serviço é fazer o contrato emergencial, segundo informou a reitora.
O teste do pezinho pode detectar precocemente doenças sérias que mais tarde poderiam comprometer a saúde da criança.
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regina carvalho