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“Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo”. (Buda)
Eu fico me perguntando: como Buda sabia “que somos o que pensamos” há mais de 400 anos antes de Cristo? O que a Psicologia estuda há anos e a neurociência vem comprovando cientificamente no momento “que somos o resultado do que pensamos”. No entanto, isto já era realidade há muitos anos atrás, através das palavras de Buda. Então, baseado nesses fatos, só me resta acreditar que Buda era realmente “O ILUMINADO”.
Qualquer que seja o estimulo, tem que passar pelos órgãos dos sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar. Os estímulos também podem ser sinonimamente chamados de percepções. Quando a percepção ocorre através da visão, dizemos que houve uma percepção visual, quando ocorre através da audição, percepção auditiva, e assim por diante... Essas percepções, sejam elas de que tipos forem, irão levar o nosso pensamento a fazer uma interpretação sobre as mesmas, e dependendo da interpretação feita pelo nosso pensamento a respeito desta percepção, pode desencadear na gente sentimentos positivos ou negativos. Então, esse tipo de pensamento, é que irá definir o que iremos sentir e, consequentemente, como iremos nos comportar. Por isso, a ciência nunca conseguiu derrubar a teoria de Buda de que “somos o que pensamos”; ao contrário, a ciência agora é quem está comprovando.
Para comprovar que os nossos pensamentos são os responsáveis diretos pelo que sentimos e, consequentemente, nos influenciam e nos definem mais do que qualquer coisa em nossas vidas e, portanto, são diretamente responsáveis por nossa felicidade, infelicidade, tranquilidade, intranquilidade, alegria, tristeza, coragem, medo, etc., citarei dentre vários, um exemplo, como isso acontece conforme o modo como PENSAMOS.
Imagine que marcou um encontro muito importante com alguém, em um determinado local, e numa determinada hora. Você chega lá exatamente na hora marcada e aquele alguém ainda não chegou. Você começa a esperar, esperar, esperar... Então, se passou uma hora, duas e a pessoa não apareceu; logo, você começa a PENSAR que a pessoa é irresponsável, tratante e que fez você perder o seu tempo. Então eu pergunto: O que você vai se SENTIR após ter PENSADO desta maneira? Logicamente, deve sentir RAIVA, IRRITAÇÃO. Agora, vamos mudar a forma de PENSAR sobre a mesma situação do não comparecimento. Imagine que a pessoa não compareceu em virtude de ter acontecido um acidente com ela e a mesma pode está num hospital. Então, volto a perguntar: O que você vai SENTIR após esse PENSAMENTO? Logicamente, deve ser MEDO, PREOCUPAÇÃO. Então, se percebe claramente que a mesma situação (não comparecimento ao encontro) gerou dois tipos de SENTIMENTOS diferentes conforme a forma como PENSAMOS. Em um pensamento gerou RAIVA, IRRITAÇÃO. No outro pensamento gerou MEDO, PREOCUPAÇÃO.
Estudiosos da neurociência informam que temos em média sessenta mil pensamentos em vinte e quatro horas. Alguns desses pensamentos ficam gravados em nossa mente em virtude de terem sido alimentados com atenção, concentração e energia. Os que não foram alimentados tendem a desaparecer. Trazemos então uma primeira reflexão: Quantos desses pensamentos diários são bons, úteis? Quantos são maus, inúteis?
Existe uma lei mental que diz: o igual atrai o igual, o semelhante atrai o semelhante. Por isso, preste atenção em você, perceba os seus pensamentos. Eles têm uma enorme força sobre a sua vida. Se você tem mais pensamentos negativos do que positivos ao longo do dia, isso demonstra que você pode ser uma pessoa negativa, sua vida pode ir mal e as pessoas e situações que você atrai também estão na mesma frequência de negatividade. Você pode mudar a sua vida, mudando a qualidade de seus pensamentos. Mudando a forma de pensar, irá mudar a forma de sentir.
Lembre-se: “Somos aquilo que pensamos, embora nem sempre pensamos aquilo que somos”.
Dr. Jacinto Martins de Almeida
Psicólogo/Psicanalista/Hipnólogo/Acupunturista
ESPECIALISTA NO TRATAMENTO DE MEDOS E DORES
