Quatro dos oito suspeitos que haviam sido presos pela Operação Espectro foram libertados na segunda-feira (12), após serem interrogados pelo delegado Haroldo Lucca e os promotores Luiz Tenório e Luiz Vasconcelos, do Gecoc. Nesta terça (13), mais uma suspeita foi ouvida e deveria ser liberada por ordem da 17ª Vara Criminal da capital. Os outros três devem ser postos em liberdade até esta quinta-feira (15), quando expira o prazo da prisão provisória decretada e prorrogada pela 17ª Vara.
Todos foram presos no último dia 6, quando foi deflagrada a Operação Espectro, que descobriu um esquema de fraudes e sonegação em compras para órgãos públicos, inclusive da área de segurança pública. As fraudes foram descobertas pela Secretaria de Defesa Social e investigadas pela Secretaria da Fazenda, que estima em R$ 300 milhões o montante do prejuízo aos cofres públicos.
Segundo o promotor Luiz Tenório, saíram da prisão na segunda-feira, para responder ao processo em liberdade, os contadores Irani Martins de Omena Brito e Antônio Luiz Gonzaga Filho, o empresário Délio Xavier Tavares e Adelson Barbosa da Silva, que havia sido preso por porte ilegal de arma de fogo.
Nesta terça-feira, o delegado e os promotores ouviram a empresária Luzinete França Arakaki. O promotor Luiz Tenório acredita que ela tenha sido liberada ainda hoje. “A prisão provisória dos oito suspeitos foi prorrogada só para que houvesse tempo de ouvir a todos. Conforme são interrogados, são liberados pela 17ª Vara porque não há necessidade de mantê-los presos”, disse o promotor.
Continuam presos – porque ainda devem ser interrogados – os contadores José Carlos Dantas e Tânia Lúcia Feijó de Andrade, e o empresário Emerson Toshio Arakaki, filho de Luzinete Arakaki. Eles devem ser soltos até quinta-feira, depois de ser ouvidos.
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