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O corpo do menor Edson Vitorino da Silva conhecido como ‘Nen’ residente na Rua Manoel Felix dos Santos próximo a localidade conhecida como ‘Vargem’ no Bairro Roberto Correia de Araujo na periferia de União dos Palmares, foi encontrado por populares na manhã desta quarta feira (07) com a cabeça totalmente esmagada provavelmente por pedradas e cacetadas em um dos banheiros na parte posterior do prédio abandonado pela OI na Rua Marechal Deodoro defronte a Estação Rodoviária Povina Cavalcante, no centro comercial da cidade.
A noticia do brutal assassinato chocou, em mais esta ocasião, a sociedade palmarina e foi adicionado às estatísticas de crimes cometidos contra menores nos últimos dois meses, levando um policial militar da equipe ‘Alfa’ do PELOPES que atendeu a ocorrência e isolou a área, a comentar extra-oficialmente a possibilidade de mais esta morte, com as mesmas características da registrada na semana passada na linha férrea contra outro menor de 10 anos, estar sendo praticado por um matador em série. ‘Será que em União dos Palmares estão sendo repetidos – desta vez na vida real – os crimes praticados por Jason, da série sexta-feira 13?’.
O fato motivou a presença de agentes da Policia Civil da equipe do Delegado Regional Antonio Nunes comandados pelo chefe de expediente Alberico que arrolou testemunhas para a sequencia do inquérito já aberto que presidido pelo Delegado Regional e solicitou a presença do IC e do IML à capital (União dos Palmares e a região da Mata de Alagoas não dispõe desta prestação de serviços, ficando em casos desta natureza, na dependência de viaturas e pessoal de Maceió).
O local de mais este assassinato (prédio da OI) pelo estado em que se encontra já foi tema de duas denuncias por parte deste portal pelo fato de se encontrar totalmente abandonado servindo apenas para uso de drogados e atos sexuais. A única providencia tomada foi o fechamento das portas da frente (nem o mato foi cortado), porém ficou vulnerável a parte lateral por onde entraram o matador e Nen cuja morte pelas caracteristicas em que foi promovida relembra o tempo das cavernas.
A cidade, que ontem assistiu uma passeata que pedia paz as autoridades constituídas voltou ao estado de medo e pavor, embora a Secretaria de Estado da Defesa Social tenha tomado providencias para a manutenção da segurança com o final da violencia.
antonio aragão //
