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Polícia
06/03/2012 10:34:55

Operação Espectro é deflagrada em Alagoas. 17 mandados de prisão, fraude é de R$ 300 mi


Operação Espectro é deflagrada em Alagoas. 17 mandados de prisão, fraude é de R$ 300 mi
Ilustração

Desde as primeiras horas de hoje o Gecoc, Sefaz, Polícia Civil, PM e Força Nacional estão em Maceió e Marechal Deodoro desarticulando uma quadrilha que fraudava licitações em Alagoas.

 De acordo com o MP-AL o desvio pode chegar a R$ 300 milhões e a investigação começou com a Controladoria Geral do Estado e o setor de inteligência da Secretaria da Fazenda do Estado

No total são 17 mandados de prisão; 34 mandados de busca e apreensão; todos expedidos pela 17ª Vara. Presos estão sendo levados para Central de Polícia.

 

As primeiras informações dão conta que algumas destas licitações eram realizadas em sua maioria pela Secretaria de Defesa Social do Estado, mas algumas licitações na Secretaria de Estado da Saúde e na prefeitura de Marechal Deodoro. O Cadaminuto acompanha toda a ação.

Entre os presos estão José Carlos Roberto, Antônio Luiz Gonzaga Filho (que se apresentou como advogado e exigiu a presença da OAB),Tania Lucia Feijó e Irani de Omena Brito, contadores e Luzinete Arakaki,Emerson Toshi Arakaki, Delio Xavier Tavares, empresários.

 

Como era a fraude

 

A investigação começou a partir de um pedido da Controladoria Geral do Estado que solicitou a observação de notas fiscais de produtos alimentícios que eram revendidos ao Estado. Operação Espectro foi desenvolvida em Maceió e Marechal Deodoro.

 

Na prática as empresas vendiam, mas não entregavam os produtos e triplicavam o valor nas notas fiscais. Neste momento 12 empresas estão envolvidas. Ao todo 73 empresas são investigadas na fraude.

 

Os crimes são de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsificação de documento público, falsificação de documento particular, fraude em licitação, formação de quadrilha e sonegação fiscal.

 

A avaliação dos documentos pode conduzir a prisão de agentes públicos nas próximas horas, desencadeando uma segunda fase da operação.

 

O promotor Luiz Vasconcelos explicou que algumas prisões não foram efetuadas porque os empresários informavam um endereço diferente a Secretaria da Fazenda, várias prisões foram feitas no condominio Aldebaran.

 

"Esta é apenas a ponta do iceberg em uma operação que deve atingir também os agentes públicos" explicou ele.

 

No edificio Santa Verônica em um Centro Empresarial do Tabuleiro foi detectado um escritório de contabilidade que seria um dos maiores responsáveis pela fraude, o contador responsável foi preso.

 

Uma coletiva na tarde de hoje na sede do MP-AL explicará os detalhes da operação com os respectivos nomes dos responsáveis.
 

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