Piso salarial dos professores preocupa prefeitos em Alagoas
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A definição do novo piso nacional da Educação, no valor de R$ 1.451 para o ensino básico, divulgado semana passada pelo Ministério da Educação (MEC), é considerada uma grande conquista do segmento, na avaliação das entidades de classe. Mas abre, de imediato, uma nova luta que a categoria já se prepara para enfrentar, pelo seu cumprimento.
Isto porque o piso é lei e vale para todos os Estados e municípios, grandes ou pequenos, de qualquer parte do País, e a aplicação do reajuste – 22% em relação ao piso do ano passado – deve vigorar de imediato, com efeito retroativo ao mês de janeiro, segundo entendimento da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE).
Mas tanto os prefeitos quanto o próprio governo estadual ainda falam na realização de estudo para saber como e quando vão pagar.
“No ano passado, deu trabalho para os prefeitos e o governador implantarem o piso. Uma boa parte resistia em seguir o índice e corrigir os salários no índice aprovado – 25%. Em alguns casos, estivemos a ponto de recorrer à Justiça, mas não foi preciso. Todos eles acabaram aplicando”, diz Célia Capistrano, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal).