Os policiais civis decidiram, em assembleia nesta quinta-feira (16), não cruzar os braços durante o Carnaval. Uma nova assembleia com indicativo de greve foi agendada para o dia 9 de março, caso não haja negociação com o governo. No encontro de hoje, a categoria discutiram a proposta que será apresentada ao Estado.
O reajuste salarial de 60% com base no vencimento dos delegados é uma das principais reivindicações do grupo. Segundo o diretor do Sindipol, José Adeilton, o governo tem se mostrado aberto ao diálogo e uma reunião com o secretário de Estado da Gestão Pública, Alexandre Lages, já foi agendada para o próximo dia 23. “Nós já tivemos uma conversa inicial com a Segesp e agora faremos alguns reajustes para apresentar uma nova proposta ao secretário”, afirmou Adeilton.
Além do aumento do piso salarial, outro pleito da categoria é em relação ao Plano de Cargos e Carreiras (PCCs). Eles querem ter direito a sete promoções ao longo de sua atuação, e não três. “Atualmente, as promoções só acontecem quando se completa 5, 10 e 15 anos de carreira. A ideia é que o trabalhador seja promovido a cada cinco anos, com um aumento de 15%”, afirmou o diretor do Sindipol.
Os policiais ainda pleiteiam a concessão de incentivos ao trabalhador de acordo com o grau de escolaridade. Eles pedem um aumento de 10% aos profissionais pós-graduados, e o mesmo valor para os que tiverem concluído mestrado e doutorado, com promoções a cada cinco anos.