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Polícia
14/02/2012 23:46:46

Ex-reeducando é assassinado dois meses após deixar o Baldomero


Ex-reeducando é assassinado dois meses após deixar o Baldomero
Ednaldo Alves da Silvba

O jovem Ednaldo Alves da Silva, de 21 anos, foi assasinado, na tarde desta terça-feira (14), com cinco tiros. O crime aconteceu no Loteamento Alto da Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Farol. A família informou que a vítima havia deixado o sistema prisional há dois meses, depois de ter cumprido três anos de pena devido a uma condenação por homicídio.

Testemunhas contaram que Ednaldo jogava sinuca, num barracão improvisado no meio de um campo de futebol, quando um homem se aproximou, pediu que para todos os presentes se afastassem do rapaz e, sem permitir qualquer chance de defesa à vítima, disparou vários tiros de pistola 9mm.

“O jovem morreu na hora. A maior parte dos disparos atingiu a cabeça dele. A família contou que ele havia saído do presídio há pouco tempo e estava tentando refazer a vida. Parece, inclusive, que tinha uma promessa de emprego. Todavia, o pai confessou que o filho já matou uma pessoa no passado e que dava conselhos para que ele não se envolvesse mais com coisas erradas”, disse o sargento Ulisses, do 4º Batalhão da Polícia Militar.

O 4º BPM chegou a fazer rondas no local, mas não conseguiu localizar o atirador. "Apesar de não termos identificado o assassino, há suspeitas de que ele estava num veículo Vectra, de cor prata, que foi abandonado no Mutange. Esse mesmo carro, pouco tempo depois do homicídio, passou em alta velocidade por uma viatura nossa e disparou contra a guarnição no mesmo bairro", complementou o militar.

Condenação por homicídio

Ednaldo Alves da Silva cumpriu pena de três anos, na Penitenciária Baldomero Cavalcante, pelo crime de homicídio. Em em 2008 ele foi à júri popular e recebeu condenação de nove anos de prisão em regime fechado por ter assassinado um outro homem.

“Meu irmão se envolveu numa briga em 2006 e o rapaz com quem ele discutiu o esfaqueou. Dois anos depois, a mesma pessoa travou outra discussão com ele e o ameaçou com um facão. Então, para não morrer, ele conseguiu uma arma emprestada e matou o cara. Foi legítima defesa”, defendeu Maria José Alves da Silva.

O pai de Ednaldo também saiu em defesa do filho. “Ele não era bandido e aqui, no Alto da Nossa Senhora da Conceição, todo mundo gostava dele. Todos lamentaram a morte do meu filho”, contou o trabalhador da construção civil.
Amanhã, dia 15, completaria dois meses que o jovem havia saído do Baldomero. A esposa, que foi retirada da cena do crime, estava grávida.

 

gazetaweb //

janaina ribeiro



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