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Municípios
13/02/2012 15:22:37

Municípios discutem regularização de matadouros


Municípios discutem regularização de matadouros
Dra. Dalva Tenório Promotora

Uma reunião discutiu a situação dos matadouros públicos de Alagoas na manhã desta segunda-feira (13) na sede da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). Com o presidente da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) com os prefeitos dos municípios alagoanos. A intenção é agilizar o processo de adequação dos estabelecimentos municipais.

Dos 86 matadouros públicos em Alagoas, 27 foram fechados por falta de condições sanitárias para a realização das suas atividades, além dos problemas trabalhistas envolvendo os estabelecimentos. Segundo a promotora do Meio Ambiente, Dalva Tenório, só não foram fechados mais porque os trabalhadores não teriam outros locais para realizar as suas atividades. “É possível que o matadouro de Arapiraca, cuja construção está no final, se torne regional, tanto pela sua localização, quanto pela demanda”, afirmou.

Alguns municípios estão adequando seus estabelecimentos às normas da Vigilância Sanitária e do Ministério do Trabalho para voltarem a funcionar. “Cinco matadouros estão e processo de adequação. Os prefeitos recebem orientação para que o trabalho possa ser concluído. Por enquanto, os comerciantes precisam se dirigir ao local habilitado mais próximo para matar seu gado”, disse o presidente da Adeal, Manoel Tenório.

Novos locais projetados para o abate dos animais serão construídos em alguns municípios alagoanos, como Quebrangulo. “Nosso matadouro se adequou às normas, mas foi condenado pela Defesa Civil por estar numa área de enchentes. Ele está funcionando provisoriamente enquanto um novo, cuja verba já foi enviada pelo Governo Federal; só falta agora o governo estadual apresentar o projeto”, explicou Marcelo Lima, prefeito do município.

Marcelo disse ainda que esse será um matadouro regional, ou seja, de responsabilidade do Estado, e atenderá aos pequenos comerciantes das cidades vizinhas.

Dalva Tenório afirmou que nem todos os estabelecimentos fechados serão reabertos com uma adequação. “Não vale a pena financeiramente porque representa um grande gasto aos municípios, sendo inviável. Os matadouros regionais seriam mais úteis, pois atenderiam a maior número de pessoas. Pra se ter ideia, para ser lucrativo, um estabelecimento tem que ter pelo menos 150 animais abatidos por dia. Em um único município, são cerca de cinco cabeças abatidas diariamente”.

 

gazetaweb //

katherine coutinho



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