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Um desentendimento de ordem política as vésperas da eleição majoritária ocorrido a quase dois anos ensejou que todo pessoal e a maquinaria do DER que realizava o recapeamento asfáltico defronte ao 2º BPM na Rua Juvenal Mendonça no centro de União dos Palmares fosse recolhido e os serviços – por conseqüência a comunidade – foram prejudicados, já que além do desgaste natural, as ruas da cidade agora servem para o transito de pesadas caçambas transportando areia para as construções.
A paralisação ocorreu quando quase 60% das ruas estavam concluídas deixando-as cheia de buracos levando os condutores de veículos a reclamar do descaso, principalmente aqueles que têm acesso à Internet que quase diariamente lêem que outras cidades realizam idênticos serviços sem interferência política.
União dos Palmares outrora era uma cidade de destaque no cenário sócio-econômico e político do estado, porém com uma oposição política que não se une e interesses de terceiros, o município que somente tem uma indústria para abrigar a mão de obra disponível está em queda econômica vertiginosa, podendo inclusive perder a condição de cidade-pólo da Zona da Mata de Alagoas para Murici, cidade que apesar de ter uma população menor tem representatividade com um deputado estadual, um federal e um senador que reinvidicam melhorias para o município.
Houve época em que União era a única da região que tinha agência do INSS como também realizava pagamentos mensais a quase 15 mil aposentados e beneficiários, porém as cidades mais próximas como São José da Laje (que atende a Ibateguara e Colônia Leopoldina) adquiriram autonomia no sentido e já dispõe de INSS, Caixa Econômica e Banco do Brasil, a exemplo de Murici.
União dos Palmares estrategicamente localizado entre estas duas cidades estagnou economicamente somente crescendo fisicamente afugentando empreendedores que pudessem empregar a mão de obra disponível e fazer circular divisas. A única esperança seria a transformação da histórica ‘Serra da Barriga’ em pólo turístico, o que misteriosamente nunca aconteceu apesar de pesados investimentos.
Assim o comercio informal se tornou uma das maiores fontes de renda da população ao ponto de todos os dias da semana o centro da cidade ficar intransitável pela realização das feiras realizadas as segundas, terças, quartas, quintas, sextas, sábados e aos domingos o principal acesso ao Bairro Roberto Correia de Araujo fica também com seu principal acesso bloqueado.
De fatores positivos, a chegada (retorno) de um banco particular, que mostrando desconfiança no investimento sequer abriu um letreiro externo e o Supermercado “Todo Dia” que já teve sua inauguração adiada e suas estruturas físicas se assemelham a estabelecimentos idênticos a poucos metros, na Avenida Monsenhor Clóvis.
antonio aragão
