Os policiais militares chegaram a ouvir os disparos de arma de fogo. Foram vários nas imediações do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), que fica no ‘Ladeirão do Óleo’, no bairro do Jacintinho, em Maceió.
Aqueles tiros tiveram destino certo: o jovem Alex Santos Silva, de 27 anos de idade, alvejado no início da noite desta sexta-feira (3). Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local, mas era tarde.
Os projéteis atingiram tórax, mãos, braços e as costas da vítima, que morreu em frente à Farmácia do Trabalhador, na Rua do Clube de Regatas Brasil, mais conhecida como ‘Rua do CRB’.
A cena do crime ficava a menos de 30 metros do BPE. Militares foram rapidamente ao incidente e fizeram buscas. Os bandidos teriam sido dois menores de idade, vestindo camisas de cor branca.
Assim que chegaram, os policiais notaram em cima do corpo já sem vida um amigo-irmão de Alex. “Ele era como um irmão pra mim! Meu Deus, há pouco eu estava com ele. Não queria ter brigado com ele. Quando soube disso, eu estava em casa, vim pra cá correndo”, conta Iron Chaltemann Costa da Silva, de 20 anos.
“A gente tava bebendo cerveja aqui por trás do batalhão e terminamos discutindo. Sou homem pra afirmar isso. Aí ele saiu de onde estávamos. De repente, me chega a notícia de que ele tinha sido baleado aqui na Rua do CRB”, comenta Iron Chaltemann, afirmando que Alex morava com ele e sua tia.
À polícia, foi dito apenas que o jovem morto não tinha envolvimento com ilícitos – não usuária droga, de forma alguma. Trabalhava em ‘bicos’ de encanador, eletricista e servente de pedreiro.
Durante a próxima semana, agentes do 9º Distrito Policial (DP) devem colher depoimentos de familiares e amigos. A hipótese de latrocínio – roubo seguido de morte – foi descartada, pois ao lado de seu corpo, havia uma volta de prata, além de seu celular ter permanecido em seu bolso.
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breno airan