Uma mulher ainda não identificada foi assassinada com um tiro no lado direito do rosto na tarde desta quinta-feira (2) em uma rua paralela à Avenida Durval de Góes Monteiro, nos fundos das lojas Tupan e Distac, no Tabuleiro do Martins.
De acordo com o mototaxista Thiago Henrique Santana de Lima, de 29 anos, a vítima pegou a condução nas proximidades da sede da Polícia Rodoviária Federal e pediu para que o condutor seguisse para o loteamento Nações Unidas, um pouco mais à frente do local onde o crime ocorreu.
A rua por trás da Tupan tem grande movimentação de carretas. No momento em que mototaxista passava pelo local, uma carreta manobrava. O condutor da moto, uma Honda CG 125 Fan, preta, de placa NMJ-2918, teve que parar para aguardar o desbloqueio da rua. Foi quando o atirador apareceu.
“Ele disse para eu ficar parado que nada ia acontecer comigo. Não pude fazer nada. Tive que ficar parado. Então ele atirou no rosto da moça e correu”, contou Thiago Henrique, ainda em estado de choque, à reportagem do Tribuna Hoje. O colete de trabalho do mototaxista, inclusive, ficou sujo com o sangue da vítima.
O mototaxista disse ainda que só se moveu quando o atirador fugiu, a pé, em direção ao conjunto Nações Unidas. Ele então largou a moto e correu no sentido contrário, voltando em direção à Durval de Góes Monteiro.
Segundo testemunhas interrogadas por agentes do 4º Distrito Policial, que investiga o homicídio, para manter o mototaxista imóvel, o assassino teria dito que se tratava de um assalto. Em seguida, colocou a arma, provavelmente um revólver calibre 38, dentro do capacete usado pela vítima e disparou, fugindo em seguida. Nada foi roubado.
De acordo com o sargento Arlindo, do 4º Batalhão da Polícia Militar, o crime pode ter sido motivado por envolvimento com drogas ou por razões passionais ainda não esclarecidas. Existe a possibilidade do assassino ter marcado um encontro com a vítima e forjado uma tentativa de assalto no local onde a movimentação de carretas e caminhões-baú é mais intensa.
Uma guarnição do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRP) fez incursões pelo Conjunto Nações Unidas, mas não encontrou o atirador, que deixou um chinelo no caminho de fuga. A Polícia Civil deverá requisitar as imagens das câmeras de segurança instaladas nos fundos das lojas Distac e Tupan, que, pela localização, provavelmente filmaram toda a ação e o rosto do assassino.
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petrônio viana e breno airan