Reviravolta no caso envolvendo a doente mental e paraplégica Erivânia Silvestre da Silva, 27, cujo o irmão, Ednaldo Silvestre, acusou o próprio pai, o aposentado Orlando Silvestre da Silva, 63, de ter estuprado ela durante a noite da quinta-feira (26). Orlando chegou a ser preso e levado para a Central de Polícia, onde negou as acusações. LEIA AQUI
No inicio da tarde desta sexta-feira (27) o médico de plantão no Instituto Médico Legal (IML) de Maceió confirmou ao escrivão da Delegacia de Defesa das Mulheres (DDM), Herbert Marques que o exame de conjunção carnal feito na suposta vítima não revelou nenhuma ato de violência contra ela. O delegado de plantão na Central de Polícia, Carlos Humberto de Almeida, também confirmou a negativa da denúncia de estupro ou outro tipo de abuso contra a doente mental.
Orlando disse durante entrevista ao EMERGENCIA190 que tudo não passou de um engano do filho.
“Eu não fiz nada com ela. Juro pela Luz Divina meu Pai. ... eu fui para o sanitário e quando eu voltei ela (Erivânia) tava de joelhos ai chamou eu pró-modi vestir o short dela... entendeu?, ai eu tava com o “negócio” (fleche da calça) aberto e apareceu (penis). Ai eu me virei pro lado da porta, que é meu quintal, ai lá vem ele (Ednaldo) correndo ...”
Mas um novo capitulo nesta história levou a Polícia liberar da prisão o aposentado que ao chegar em sua residência, na Rua da Paz, no bairro do Trapiche da Barra, região Sul de Maceió, foi hostilizado por um grupo de moradores que ainda não sabiam que o aposentado foi considerado inocente.
Temerosos pelo que pudesse acontecer ao idoso, parentes do aposentado levaram ele para casa de familiares em um outro bairro.
Ainda na casa, Erivânia foi mantida afastada da porta e janelas pelos familiares que não aceitaram que ela fosse filmada ou fotografada. Já Ednaldo, autor da denúncia, havia saído da residência.
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wallacy bruno e wadson correia