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Polícia
22/01/2012 11:11:58

Estelionatário é preso acusado de vender rifa em nome da PM e Bombeiros de AL

Estelionatário é preso acusado de vender rifa em nome da PM e Bombeiros de AL
Bilhete esta com o falsário

O suposto estelionatário identificado como Marcos Henrique Alves, foi preso ontem, acusado de tentar convencer comerciantes da cidade de Maragogi a comprar uma rifa de uma moto no valor de R$ 100 usando o nome da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Alagoas. Esta não é a primeira vez que falsos vendedores utilizam a estratégia para vender as cartelas.

 

No início deste mês, o Jornal Tribuna Independente publicou uma matéria sobre um estelionatário que se passava por funcionário da Associação dos Praças da Polícia Militar e Bombeiros de Alagoas (Aspra/AL), identificado como Everton Miranda, vendendo também uma rifa para comerciantes de Maceió em nome da PM, - sorteio era de uma moto no valor de R$ 100. A rifa foi suspensa após a reportagem informar ao presidente da Associação, Wagner Simas, que disse existir a rifa para ajudar na construção da sede para a instituição, porém com o argumento falso. 

 

Em Maragogi, o estelionatário Marcos Henrique, foi preso pelo comandante interino do 2º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Maragogi, major Germano Lopes da Silva. De acordo com o oficial, o acusado utilizava o nome das instituições - PM e Bombeiros - para vender uma rifa de uma moto no valor de R$ 100, sua argumentação era de que, com a aquisição da cartela o comerciante estaria ajudando na construção da uma sede para a Aspra/AL, do qual tem como presidente o cabo PM Wagner Simas.

 

Marcos Henrique Alves foi encaminhado para a Delegacia de Matriz do Camaragibe juntamente com o material utilizado na farsa. “Testemunhas, principalmente comerciantes foram vítimas deste estelionatário. Para acabar com a farsa marquei um encontro me passando por um comerciante, quando ele chegou ao meu encontro ofereceu e contou as vantagens, posteriormente o farsista recebeu voz de prisão”, mencionou o major Germano ao desarticular o ‘esquema’.

 

“Encaminhei o indivíduo para a delegacia onde foram feito o Boletim de Ocorrência (B.O) e a apresentação do material”, emendou. “Liguei para o presidente da Aspra e ele já ouviu da minha boca o que precisava ouvir”, disparou o comandante.

 

A reportagem do Tribuna Hoje tentou falar com o presidente da Associação, Wagner Simas, mas não obteve resposta.

 

Conforme o policial civil, Tiago Francisco, da Delegacia de Matriz, o acusado de estelionato e falsidade ideológica foi liberado mediante fiança no valor de um salário mínimo.  
tribunahoje //

 

ana paula omena