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14/12/2007 00:00:00

União dos Palmares


União dos Palmares

Cerca de mil trabalhadores das áreas de administração, motoristas, tratoristas, operadores de carregadeiras, funcionários da indústria e fornecedores da cana que prestam serviços a Usina Lajinha no município de União dos Palmares, fecharam agora a pouco a BR-104, no quilometro 38 (principal via de acesso ao parque fabril) deixando o município isolado do restante do estado, somente permitindo o transito de ambulâncias.

Na pauta de reinvidicações, segundo um dos lideres do movimento paredista, contam o pagamento de quarenta e cinco dias de salários atrasados, o décimo terceiro e a demissão do gerente local da empresa, identificado como Antonio Figueiredo. No local, a imprensa foi informada que movimento semelhante ocorre simultaneamente nas Usinas Guaxuma e Uruba, ambas do grupo João Lyra, pelos mesmos motivos.

Desde o inicio da semana, fortes rumores corriam pela cidade que a Lajinha (há mais de cinqüenta anos administrada pelo empresário João Lyra) poderia encerrar suas atividades a qualquer momento por dificuldades financeiras. O fato sucedeu a uma paralisação a cerca de um mês passado quando os cortadores de cana também interditaram a BR-104 tentando receber seus salários atrasados.

Nenhuma autoridade do município quis se pronunciar sobre o assunto, alegando “desconhecer o fechamento do parque industrial” (que emprega seis mil funcionários em tempo da coleta da cana, sendo a maior fábrica da região da Mata Alagoana, e em época da entre safra tem importante papel na economia, pois consegue manter nos seus quadros de funcionários cerca de duas mil e quinhentas pessoas empregadas trabalhando).

N o bloqueio da BR, médicos que fariam plantão no Hospital Regional São Vicente de Paulo, Juízes, Promotores, funcionários públicos e de bancos, turistas, estudantes e transeuntes em geral não podem chegar a União, cidade pólo da região. Para a desobstrução da rodovia, segundo um funcionário que pediu para não ser identificado, a estrada somente será liberada após o pagamento na agencia do Banco do Brasil local dos salários, décimo terceiro, ressarcimento dos fornecedores de cana e almoço por volta do meio dia caso não sejam atendidos de imediato. “Estamos prontos para demorar quantos dias forem necessários, mas queremos o que é nosso disse um empregado da Lajinha”.

Há ainda a perspectiva que se até o inicio noite os cortadores de cana não receberem seus salários, estes devem juntar-se aos demais trabalhadores.

Da Redação

 

 

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