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30/11/2007 00:00:00

Política


Política

Cumprindo a regra, já que o mandato pertence ao partido, e não ao eleito, o presidente estadual do PPS, Regis Cavalcante, protocolou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o pedido de mais 13 vereadores infiéis que estão ameaçados de perderem os mandatos por terem mudado de partido após o dia 27 de março, assim, finalizando os pedidos de recuperação dos mandatos em 39 municípios alagoanos, dentro do prazo estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que acabou ontem (29) de novembro.

José Waldeck Barros Santos e Gustavo Rodrigues (Batalha); Antônio Pereira Florentino e Josivaldo Porangaba Florentino (Chã Preta); José Monteiro (Belo Monte); Marta Ângela Mendes Costa Gaia e José Oliveira da Silva Filho (Palmeira dos Índios); Cícero Pedro dos Santos (Igaci); Arnaldo Gaia Nepomuceno (Maravilha); José Severino da Silva (Jacuípe); Oséas Ferreira da Silva (Craíbas); José Florêncio dos Santos (Inhapi) e Carlos Antônio dos Santos (Traipu), são os últimos 13 vereadores infiéis que correm risco de perderem o mandato.

“Com essa posição, a partir de agora, vamos acompanhar todos os 39 processos que passam a tramitar no TRE de Alagoas, até porque, para atender ao que estabeleceu a Resolução, o PPS fez um esforço gigantesco, buscando documentos nos 39 municípios onde estavam localizados os vereadores que, com infidelidade partidária, abandonaram o partido, comprovando seu descompromisso político”, afirma Regis.

O presidente da sigla lembrou que essa posição foi adotada por orientação do Diretório Nacional, que estabeleceu como demanda obrigatória, a solicitação dos mandatos que pertencem ao Partido Popular Socialista. Para Regis Cavalcante, isso demonstra que é preciso estabelecer no Brasil, uma nova prática política que promova o fortalecimento da democracia.

Se os processos forem levados a julgamento, em no máximo 60 dias, os “infiéis” terão seus destinos definidos pela Justiça Eleitoral. De acordo com o projeto de resolução aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), todos os casos de infidelidade deverão ser tratados preferencialmente pela Justiça Eleitoral. O político que tiver mudado de partido, terá de provar que deixou a legenda com um motivo justo e poderá arrolar apenas três testemunhas em sua defesa.

A infidelidade partidária é vista por muitos como prejudicial para o processo democrático. A troca de legenda reflete uma alteração no comportamento do eleito: um político com perfil de ‘esquerda’, que se transfere para uma agremiação de ‘direita’, demonstra uma profunda contradição e enfraquece a representação política.

Estes são os vereadores que correm o risco de perderem o mandato:

Pedro Soares dos Santos (Santa Luzia do Norte), José Sarto Gomes de Carvalho e Manoel Martim Filho (Pariconha), Hamilton Cerqueira Santos e Tânia Maria Sales (Barra de Santo Antônio), Alexandre de Mendonça Machado e Haroldo Nascimento da Silva (Paripueira), Gilvan Acioly de Araújo e Marleide de Oliveira Araúna (Satuba), José Robson Mascarenhas de Almeida (Coqueiro Seco), Jalbas de Lima e Ricardo Rogério da Silva (Campo Grande), José Eduardo de Almeida e Manoel Messias dos Santos (Capela), Jorge Luiz Abreu Duarte e Mauro Fernandes da Silva (Olho D´Água das Flores), Jamice Gonçalves de Castro (Coruripe), José Valmir Bezerra Lima (Tanque D´Árca), Damião Guedes Cavalcante e Jailton Alves da Costa (Quebrângulo), Nailton Cavalcante de Albuquerque Pessoa (São Miguel dos Campos), Oceano Soares Alencar (Taquarana), Severino Alves da Silva (Barra de São Miguel), Ailton Pereira de Oliveira (Viçosa), José Cláudio Soares Lima (Mar Vermelho)

Cristiano dos Santos (Monteirópolis), José Waldeck Barros Santos e Gustavo Rodrigues (Batalha), Antônio Pereira Florentino e Josivaldo Porangaba Florentino (Chã Preta), José Monteiro (Belo Monte), Marta Ângela Mendes Costa Gaia e José Oliveira da Silva Filho (Palmeira dos Índios), Cícero Pedro dos Santos (Igaci), Arnaldo Gaia Nepomuceno (Maravilha), José Severino da Silva (Jacuípe), Oséas Ferreira da Silva (Craíbas), José Florêncio dos Santos (Inhapi), Carlos Antônio dos Santos (Traipu).

Fonte: Assessoria



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