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28/11/2007 00:00:00

Política


Política

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Antonio Albuquerque (Democratas) recebeu nesta terça-feira, 27, representantes dos policiais civis - em greve há 120 dias -, dos servidores do nível médio da Saúde – em greve há 97 dias -, agentes penitenciários e Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado (Sinteal). O objetivo do encontro foi o de pedir o apoio do Parlamento para tentar solucionar o impasse entre o governo do Estado e os servidores. Todas as categorias reivindicam melhorias salariais e de condições de trabalho.

Na oportunidade, Antonio Albuquerque ouviu todas as queixas e os problemas pontuais de cada categoria e se prontificou em levar o pleito ao governador Teotonio Vilela Filho. Novamente, o Parlamento é procurado pelas lideranças sindicais para buscar o apoio da Casa, para distensionar a crise que se abateu entre o Executivo os funcionários públicos. Os trabalhadores da Educação cobram do governo o envio das mensagens com o percentual de reajuste para os professores de nível médio, bem como o Plano de Cargos e Carreiras dos funcionários das escolas.

Já os funcionários de nível médio da Saúde, pleiteiam a reabertura do canal de negociação com o governo para decidir a questão do percentual de reajuste salarial. O governo ofereceu 24%, mas a categoria rejeita a proposta e reivindica o mesmo percentual que foi concedido aos médicos, ou seja, de 39%. Além disso, cobram o envio do projeto que concede o retorno do adicional noturno aos profissionais. Já os agentes penitenciários cobram o cumprimento do acordo feito entre a Comissão de Negociação do governo e a categoria, que seria o acréscimo de cerca de R$ 190,00 nos salários, além do pagamento do adicional noturno.

Para o presidente do Legislativo, a questão mais difícil de se resolver é a dos policiais civis. A categoria completou, nesta terça-feira, 120 dias de serviços paralisados. “A questão mais difícil é a dos policiais civis, mas será exatamente sobre ela, que serei mais insistente para sairmos desse impasse o quanto antes”, observou Albuquerque, acrescentando que até a próxima sexta-feira, 30, estará se reunindo com o governador Teotonio Vilela. “Vou ouvir do governador o máximo que puder sobre a questão da Polícia Civil e dos agentes penitenciários”, afirmou o chefe do Legislativo, complementando que manterá contato com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Isaac Jackson, para que transmita o resultado da reunião para os demais trabalhadores.

Durante a audiência, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, Carlos Jorge fez questão de frisar que a greve da categoria é a mais longa que existe no Brasil. Ele aproveitou para externar sua preocupação com a questão da segurança pública do Estado e que se sente “envergonhado de estar recebendo seus vencimentos todo mês, sem dar sua contribuição para a sociedade”. “Temos que sentar à mesa e conversar. Porque não dá para admitir que o governo conceda um reajuste de 79% aos policiais militares e oferecer apenas 23% de aumento, dividido em 36 meses, para os policiais civis”, ressaltou o sindicalista, alegando que com essa atitude do governo, os policiais civis sentem-se humilhados.

Deliberação

Após cerca de duas horas de reunião, ficou deliberado que o presidente Antonio Albuquerque vai buscar junto ao governo do Estado, agilizar a remessa das mensagens referentes ao acordo feito com os trabalhadores da Educação; tentar estabelecer a reabertura de negociação entre governo e servidores da Saúde; discutir não só o percentual, mas o prazo para o reajuste salarial dos policiais civis. E, no caso dos agentes penitenciários, tentar tornar realidade o acordo que foi feito entre a categoria e o governo.

Além de Albuquerque, os deputados Judson Cabral e Paulo Fernando dos Santos, o Paulão – ambos do PT – e os líderes dos movimentos sindicais, Isaac Jackson (CUT), Girlene Lázaro (Sinteal), Carlos Jorge (Sindpol) e Jarbas Souza, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários.

Fonte: ALE



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